Caro leitor,
Vamos falar de proteção?
Seu portfólio de investimentos está preparado caso o mundo entre recessão e a tão falada crise mundial se concretize? A economia brasileira está indo muito bem por enquanto. Mas não somos uma ilha isolada do resto do mundo. Se o tempo fecha lá fora, aqui dentro a gente sofre também.
Isso deixa todo investidor numa encruzilhada.
O Brasil está com toda cara de que vai decolar, e ninguém que ficar de fora.
Por outro lado, existe o risco de ir tudo por água abaixo se o tempo fechar na economia mundial.
Mas e agora? Vai fazer o quê?
Um investidor que sabe o que faz não sofre tanto com essa questão. Ele com certeza tem alguma proteção na carteira, na medida em que se expõe a ativos de risco.
Essas proteções são costumeiramente uma parte da carteira dele investidos em Dólar e Ouro.
Moedas fortes e ouro são o porto seguro de todo investidor. Bancos centrais ao redor do mundo e grandes investidores guardam suas reservas de valor nestes ativos.
Mesmo que sejam ativos que não geram riqueza, é para onde o dinheiro vai quando precisa de um porto seguro. Fica lá até a tempestade passar. Depois volta para o jogo.
É por isso que quando a bolsa cai, o dólar tende a subir. E quando o tempo fecha de vez, é o ouro que sobe.
A forma do investidor ter este “seguro” é extremamente simples: via fundos de investimentos.
Nas melhores plataformas de investimentos (corretoras) você encontra fundos cambiais atrelados ao Dólar, Euro e outras moedas fortes, bem como Ouro.
Os fundos cambiais buscam apenas replicar o comportamento de uma moeda.
Já os de Ouro são classificados como multimercados e tem variações interessantes.
- Ouro em Dólares: o mais comum, onde a variação do Ouro embute a cambial pois seu valor é referenciado no valor do metal na bolsa de Nova Iorque.
- Ouro em Reais: a variação cambial é anulada com operações de hedge no fundo. Você fica unicamente com a variação do metal.
- Ouro mais CDI: via derivativos, o fundo consegue entregar a variação do Ouro (só o metal, sem interferência cambial) acrescido do CDI.
Se você se interessou por este tipo de proteção de carteira, estude os fundos cambiais e de ouro.
A parcela da carteira que deve estar em ativos de proteção é algo entre 5 a 10 por cento.
Acredite, você dormirá mais tranquilo assim.
Abraço!
Marcelo Fayh