Proteger seu patrimônio é apenas uma das razões vitais para investir no exterior. Entenda por que o mundo todo guarda reservas em moedas fortes como o dólar.
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Volta e meia vemos investidores preocupados com as incertezas políticas e econômicas do Brasil que acabam refletindo na bolsa de valores.
Por mais que nosso país ofereça boas oportunidades de investimento, o mercado ainda é emergente e muito sensível a diversos fatores, tanto internos, quanto externos.
A solução para proteger seus recursos da instabilidade econômica do país é
investir no exterior.
Alocar parte do patrimônio fora do país é quase obrigatório para quem quer preservar o poder de compra.
Geralmente, quando falamos em diversificação internacional, relacionamos com investir nos Estados Unidos, afinal, o mercado norte-americano é o maior e mais maduro do mundo e o dólar tem um componente muito presente no mundo inteiro.
Cerca de 60% das reservas globais dos Bancos Centrais estão alocadas em dólar.
No Brasil, são quase 80% reservas nacionais na moeda norte-americana, segundo Relatório de Gestão das Reservas Internacionais do Banco Central brasieliro.
Se os Bancos Centrais mundiais guardam suas reservas em dólar, por que você não deveria alocar 5 a 10% do seu patrimônio no exterior?
Mesmo morando e consumindo no Brasil, o dólar tem um impacto muito alto dentro do nosso custo de vida.
A maioria dos produtos são dolarizados, desde gasolina a equipamentos eletrônicos.
Se você tem uma despesa contratada em dólar e uma receita restrita a ganhos em reais, toda vez que o real desvaloriza frente ao dólar, seu poder de compra diminui.
Por isso, investir no exterior é vital para proteger seu poder de compra.
Essa é apenas uma pequena introdução, pois as vantagens de investir uma parcela do patrimônio fora do Brasil vão muito além disso.
Conheça 10 razões vitais para investir no exterior e proteger seu patrimônio:
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1- Diversificação entre países
Diversificar os investimentos é a regra de ouro para proteger o patrimônio, mas para que essa estratégia entregue melhores resultados, a descorrelação precisa ir além das classes e ativos.
Uma das razões vitais para investir no exterior é distribuir o risco da carteira em mais de um país e melhorar a relação risco retorno no médio e longo prazo.
Mesmo que você tenha uma carteira com ativos descorrelacionados, se ficar restrito ao mercado brasileiro, uma crise financeira no país terá um impacto em toda a carteira.
Por outro lado, se parte do patrimônio estiver alocada no exterior, as perdas domésticas podem ser suavizadas.
2- Maior exposição à economia mundial
O Brasil representa cerca de 3% da economia mundial. Fazendo um paralelo, manter todos os seus recursos aqui seria como investir de forma restrita a um estado do nosso país.
Imagina quantas oportunidades e bons ativos existem a nível mundial para diversificar quanto ao risco político e climático.
Por isso, investir somente no mercado doméstico não faz sentido.
Além do mais, as maiores e mais reconhecidas empresas do mundo têm suas ações negociadas em bolsas de mercados maduros, como os Estados Unidos.
Entre as razões vitais para investir no exterior está em virar sócio e ganhar com parte dos lucros de companhias que fazem parte do dia-a-dia de pessoas do mundo inteiro, como Apple, Facebook e Amazon.
Mesmo com todas essas possibilidades, a maior parte dos brasileiros investe apenas no mercado doméstico. Isso é explicado por um viés, chamado viés do país de origem.
Segundo a teoria das finanças comportamentais, os investidores tendem a manter seu patrimônio aplicado em ativos do seu país de origem, mesmo que essa não seja a melhor opção.
Para driblar essa parte comportamental, é importante contar com um consultor de investimentos. Pesquisas mostram que a parte comportamental é uma das grandes vantagens de contar com um profissional ao seu lado.
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3- Exposição a moedas mais fortes
O Real não é uma moeda estável e se mostra muito sensível ao ambiente político interno e externo.
O Brasil adotou o real em 1994. Antes dele, tivemos oito moedas diferentes. Em contrapartida, os EUA, têm a mesma moeda há mais de 200 anos.
Quando o Brasil ou o mundo passa por uma crise, o real tende a desvalorizar.
Por isso, outro motivo para investir no exterior é ter parte do patrimônio em moedas mais fortes, como o dólar. Essa exposição contribui para manter o poder de compra e sofrer menos em épocas de crises.
4- Balanço de ativos e passivos
Parte relevante do nosso consumo e gastos aqui no Brasil está dolarizado.
Equipamentos eletrônicos como celulares, notebooks, gasolina, roupas, medicamentos, trigo, estão atreladas a uma moeda forte.
Se parte do que você gasta está indiretamente ligado ao dólar, não dá para deixar todos os seus ativos atrelados ao real.
Logo, você precisa de investimentos no exterior para acabar com esse descompasso entre ativos e passivos.
5- Potencial de retorno
Mais uma das razões vitais para investir no exterior é a busca por oportunidades de retornos.
O mercado norte-americano, por exemplo, abriga um mundo de alternativas de investimentos, desde setores tradicionais e do grande setor de tecnologia, até setores como energia limpa, biotecnologia, cybersecurity, alimentos orgânicos, entre outros.
Seja investindo nas principais companhias do mundo ou encontrando ativos negociados com um valuation atrativo, o potencial de retorno de uma carteira diversificada mundialmente é maior.
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6- Redução de risco
Por mais que a economia brasileira tenha deixado os dias de instabilidade extrema nas décadas de 1980 e 1990 lá trás, a incerteza política e economia é um temor recorrente.
Dito isso, outra das razões vitais para investir no exterior é reduzir o risco Brasil.
Um evento doméstico abala todas as empresas brasileiras. Se todo o seu dinheiro está aplicado em produtos locais, é provável que seu portfólio inteiro.
Portanto, o investimento no exterior pode ajudar a balancear os resultados da carteira na época em que o mercado local não vai bem.
7- Variedade de ativos
A Bolsa brasileira, a B3, representa aproximadamente 1% do mercado de ações global, com pouco mais de 400 empresas listadas.
Enquanto isso, só as bolsas norte-americanas (NYSE e Nasdaq) negociam mais de cinco mil companhias, quase a metade de todo o mercado de ações no mundo.
Sendo assim, investir nos EUA dá acesso não somente ao mercado americano de investimentos, como também a papéis de companhias europeias, chinesas, entre outras, para diversificar o portfólio globalmente.
8- Mercado mais maduro
O mercado norte-americano de capitais é o maior e mais desenvolvido do mundo. Só isso já garante um grande volume de empresas listadas em suas bolsas, tanto que muitas organizações estrangeiras optam por abrir capital no mercado americano.
Outro ponto atrativo é a liquidez. Há muito dinheiro sendo negociado no mercado americano. Como comparativo, algumas das empresas negociadas lá movimentam mais capital diariamente do que toda a bolsa brasileira.
As duas bolsas de valores dos Estados Unidos são referência tanto por suas grandiosidades quanto por seus índices acionários.
A bolsa de valores Nova York, mais conhecida como NYSE, é a maior bolsa do mundo em valor de mercado e uma das mais antigas do mundo.
Fundada em 1792, a NYSE concentra algumas das companhias mais consolidadas do planeta de setores como indústria e varejo.
Um dos primeiros índices do mercado acionário, o NYSE Composite, foi originado dessa bolsa.
Já a NASDAQ, abreviação para National Association of Securities Dealers Automated Quotations, é a segunda principal bolsa de valores dos Estados Unidos.
Mesmo com uma história bem mais recente, com fundação em 1971, a bolsa ganhou destaque por abrigar empresas de tecnologia, como a Meta, o Google, a Tesla e a Amazon
Ela também possui índices extremamente relevantes para o mercado financeiro, o NASDAQ Composite (responsável pelo desempenho do setor de tecnologia) e o NASDAQ-100 (responsável por monitorar as cem principais empresas “não financeiras” dessa bolsa de valores).
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9- Investir como os grandes investidores
Com tantas razões vitais para investir no exterior era de se esperar que os principais bilionários brasileiros tenham uma grande parcela dos seus patrimônios alocada fora do Brasil.
Segundo levantamento da QR Capital, os 5 brasileiros mais ricos do mundo (Joseph Safra, Jorge Paulo Lemann, Eduardo Saverin, Marcel Telles e Carlos Sicupira) possuem a maior parte de seu dinheiro em investimentos no exterior, conforme gráfico a seguir:
Porcentagem de patrimônio no exterior do top 5 Bilionários Brasileiros
10 – Facilidade
A última razão para investir no exterior é a facilidade de realizar investimentos fora do Brasil.
Se antes investir nos mercados internacionais era tido como algo difícil e inacessível para a grande parte da população, agora os investimentos no exterior ficaram muito mais acessíveis.
Se o investidor preferir, não precisa mais abrir uma conta no exterior. Existem corretoras internacionais com plataformas em português e também corretoras brasileiras que disponibilizam o acesso direto ao mercado internacional.
Para facilitar ainda mais, existem hoje os consultores de investimentos internacionais, que são profissionais que atuam no Brasil especializados no exterior e dão todo o suporte na seleção de ativos e acompanhamento da carteira.
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Invista no exterior sem erro
A diversificação geográfica é vista pelos especialistas como algo fundamental em qualquer momento e deve ser feito de forma estrutural.
Embora o cenário externo esteja passando por um período conturbado, a economia dos países desenvolvidos é mais dinâmica e perene.
Investir no exterior possui infinitamente mais vantagens do que desvantagens.
Para começar, porque o Brasil é um país emergente, que em geral oferece mais riscos. Portanto, investir nos mercados internacionais pode ajudar a preservar seu capital.
Para investir no exterior sem erro, tenha ajuda de um consultor de investimentos internacional para receber o suporte necessário para o envio de dinheiro ao exterior, escolha dos melhores ativos e questões tributárias.
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