Com o cenário global desafiador e os juros em alta, tudo parece indicar que o caminho ideal é sair da renda variável e migrar para a renda fixa.
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Será que este é o melhor caminho? Como aproveitar as oportunidades do mercado sem se frustrar?
A economia global passou por um turbilhão de situações ao longo desses últimos anos.
Depois de um período com a taxa básica de juros, Selic, em suas mínimas históricas no Brasil, a pandemia do COVID veio para mudar tudo.
O desarranjo entre a oferta e a demanda ocasionou o maior aumento da taxa de inflação ao redor do mundo nos últimos 40 anos.
A alta dos preços foi impulsionada ainda mais após a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e o choque nos preços das commodities.
Na tentativa de controlar a inflação, os Bancos Centrais no mundo seguiram em uma onda de aumentos das taxas de juros.
O ano de 2022 está se encerrando com a Selic em 13,75% ao ano, no momento da publicação deste artigo.
Em um cenário como esse, o apetite dos investidores para a renda variável cai, já que a elevação de juros torna o cenário mais restritivo e instável, com um aumento do custo de oportunidade.
Com a situação da economia, não é raro encontrar investidores que estão tendo prejuízo com investimentos esse ano.
Por outro lado, os títulos de renda fixa indexados na taxa básica de juros, ficaram mais atrativos e voltaram a entrar no radar do investidor.
Quer entender se o momento é oportuno para sair da renda variável e migrar para renda fixa?
Para responder essa questão, continue a leitura e conheça os principais elementos da renda fixa, o que considerar para investir e se vale a pena fazer esse movimento.
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Como a taxa de juros influencia os investimentos
A Selic é a taxa básica de juros da economia, portanto, serve como base para todos os demais juros aplicados em operações de crédito e investimentos.
No caso da renda fixa, a Selic influencia diretamente toda a classe, em especial os títulos de pós-fixados, que são aqueles com rentabilidade atrelada a uma taxa, mais comumente, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou a própria Selic.
Isso significa que, quando ela está em alta, a rentabilidade dos investimentos de renda fixa é impactada positivamente.
Nesse cenário, é comum que se fale da “volta dos investidores à renda fixa”, afinal, o retorno parece mais atrativo e oferece maior segurança na comparação com as alternativas da renda variável, como, por exemplo, as ações.
Por outro lado, a renda variável não é impactada diretamente pela Selic, mas pelo efeito dela na economia.
Se por um lado, uma taxa de juros menor estimula as empresas a investir e aumentar sua produtividade, a Selic mais alta desestimula o acesso ao crédito.
Dito isso, parece a hora perfeita de sair da renda variável e migrar para renda fixa, mas há outros fatores a considerar nesse processo além da taxa Selic para garantir que sua estratégia seja eficaz.
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Vale a pena investir em renda fixa?
Muito se fala sobre renda variável e o seu potencial de retorno, mas os investimentos de renda fixa também são alternativas interessantes para uma carteira. Acontece que muitos investidores têm uma visão equivocada sobre ela.
Diversas alternativas de investimento fazem parte dessa classe, que vão muito além da caderneta de poupança ou dos CDBs do seu banco.
Também é preciso saber que nem todos os títulos são iguais e que, embora se chame renda fixa, ela pode não ser tão “fixa” assim.
Todos os investidores podem se beneficiar dos investimentos em renda fixa, inclusive os mais arrojados.
A renda fixa é útil especialmente no caso de uma reserva de emergência, de caixa ou objetivos de curto e médio prazo que não podem ser arriscados.
Porém, para aproveitar as oportunidades do momento econômico de alta volatilidade e incerteza da renda variável e maior atratividade da renda fixa, é preciso ter alguns cuidados ao investir:
Nem todos os títulos de renda fixa avançam com a alta da Selic
A alta dos juros teoricamente beneficia os investimentos indexados ao CDI a à Selic, porém é preciso considerar o retorno real, descontado a inflação do período. Se ela permanecer alta, o retorno é menor.
Um cuidado especial se deve ter com os títulos indexados ou pós-fixados atrelados a índices de inflação, como o IPCA.
Se o movimento do Banco Central de elevar a Selic para frear a alta dos preços trazer resultado, esses títulos têm suas rentabilidades reduzidas.
Marcação a mercado pode causar desvalorizações
No caso de resgate antecipado, ou seja, antes do vencimento do título, ele pode se desvalorizar com a alta da Selic.
Imagine que você comprou um título do Tesouro Direto prefixado com uma taxa de remuneração de 5% ao ano quando a Selic estava baixa.
Depois que a taxa básica de juros subiu, outros títulos que pagavam mais foram lançados no mercado.
Nesse caso, o seu investimento ficou menos atraente.
Outra situação, é no caso de que você resolva vender seu título antecipadamente em um momento do mercado em que ele esteja valendo menos.
Esse movimento é conhecido como marcação a mercado e deve ser compreendido por aqueles que pretendem ganhar dinheiro em renda fixa.
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Devo migrar para investimentos de renda fixa atrelados à Selic ou ao CDI?
A renda fixa tem entre suas vantagens a segurança e a previsibilidade, com a diversidade de títulos, pode servir para diferentes objetivos, em qualquer cenário econômico.
Seja para equilibrar o risco da carteira, alcançar objetivos de curto prazo ou até mesmo aproveitar oportunidades na trajetória de alta dos juros.
Contudo, é preciso considerar mais do que a atratividade do cenário atual antes de optar por migrar os recursos para a renda fixa.
Uma mudança na tendência da taxa básica de juros pode representar o surgimento de oportunidades que façam sentido na sua carteira de longo prazo.
Entretanto, isso não significa que os investimentos de renda variável deixaram de ser atrativos nesse momento. Existem boas ações que pagam dividendos acima da Taxa Selic.
É preciso considerar as características dos investimentos e ter em mente o seu objetivo, prazo que planeja o retorno e qual é o risco que aceita tomar.
Independente de qualquer coisa, o importante é ter uma carteira diversificada, tanto entre renda variável e fixa.
Com tantas opções para investir, escolher a melhor delas pode ser uma tarefa difícil.
Existem diversas alternativas de investimentos em renda fixa que nem sempre estão no radar do investidor individual amador, e que podem incrementar na rentabilidade da carteira.
Procurar pessoas com maior experiência, como um consultor de investimentos, é fundamental para ter sucesso na estratégia.
Ao menos que você tenha tempo, conhecimento e disposição para acompanhar o mercado, você vai se sentir seguro de ter um consultor para ajudar na tomada de decisão dos seus investimentos.
Ao optar pela consultoria você está recebendo o apoio de um profissional para te ajudar a investir melhor, escolher os melhores ativos e tomar melhores decisões.
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