Você já perdeu uma grande oportunidade por não conseguir acessar seu dinheiro? O gerenciamento ineficiente da liquidez nos investimentos é mais um risco que o investidor está sujeito.
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Depois de conquistar seu patrimônio com disciplina e trabalho, ele merece ser bem alocado em uma carteira de investimentos de qualidade.
Além de escolher os melhores investimentos, é importante analisar se a liquidez condiz com suas metas e prazos. Caso contrário, você corre risco de não conseguir liquidar o ativo em um prazo razoável ou pelo preço justo.
A possibilidade de precisar do recurso e ele não está disponível, chamamos de risco de liquidez.
Para contornar o risco de liquidez nos investimentos não basta diversificar por diversificar, mas sim, contar com um plano eficiente que leve em consideração suas diferentes necessidades e prazos para usar o dinheiro.
Estamos falando tanto dos seus objetivos de curto prazo, como trocar de casa ou carro, manter custo de vida em transições de carreira, como aquele ao longo do tempo, como conquistas patrimoniais, faculdade dos filhos e uma aposentadoria tranquila.
Independente do que deseja, não poder utilizar os recursos quando precisa ou perder capital com a venda antecipada é frustrante.
Para não ficar exposto ao risco de liquidez, um dos pontos principais é realizar um gerenciamento eficiente.
Nesse artigo, vamos passar pelos principais aspectos da liquidez nos investimentos e como gerenciar os riscos e proteger o patrimônio.
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O que é risco de liquidez nos investimentos?
O risco de liquidez se refere à possibilidade de não conseguir resgatar um ativo no prazo desejado ou perder parte do dinheiro no processo.
Para ficar mais fácil de entender, vamos recapitular que a liquidez nos investimentos é definida como a facilidade de converter os ativos em dinheiro.
Dessa forma, quanto mais rápido e fácil for vender determinado ativo, sem que ocorra uma perda substancial de valor, maior será a sua liquidez.
Alguns investimentos, como o Tesouro Selic, por exemplo, possuem liquidez diária. Isso significa que o investidor consegue resgatar o dinheiro aplicado a qualquer momento (geralmente, em dias úteis), sem perda significativa de valor.
Esse tipo de investimento representa uma segurança para o investidor, que pode acessá-lo facilmente em caso de emergência ou oportunidade.
Porém, existem ativos que possuem baixa liquidez e só podem ser resgatados após o período de carência, no vencimento ou que geram uma perda de valor ao serem resgatados antecipadamente.
Desse modo, o risco de liquidez nos investimentos é o risco que o investidor corre de não conseguir resgatar facilmente seus ativos. Geralmente ele vem associado a perdas de patrimônio.
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Como o risco de liquidez afeta os investimentos?
Um investimento com alta liquidez permite o resgate com maior facilidade, sem grandes penalidades.
Já um investimento com baixa liquidez é aquele em que o investidor terá mais dificuldade de acessar o dinheiro antes dos prazos, ou estará sujeito a maiores perdas de capital para ter acesso antecipado.
Dito isso, há três conceitos importantes para avaliar como o risco de liquidez afeta os investimentos:
- Carência: O prazo de carência é o tempo mínimo em que o dinheiro deve ser mantido em uma aplicação. Durante este período, não é possível resgatar ou fazer qualquer tipo de movimentação com este capital;
- Vencimento: O prazo de vencimento é o período em que o dinheiro deve permanecer investido para ter o rendimento prometido na compra. Na data estipulada, o dinheiro investido mais os rendimentos acordados voltam para a conta do investidor;
- Prazo de resgate: O prazo de resgate é o tempo entre a solicitação de resgate e o acesso dos recursos na conta.
De forma geral, quanto maior esses prazos, menor a liquidez do investimento.
Lembre-se que a baixa liquidez não é necessariamente ruim. Uma vez que os ativos com pouca liquidez tendem a ter rendimentos maiores.
O importante é que, ao investir, se considere se a liquidez do produto encaixa com seu planejamento. Caso contrário, o investidor pode ter prejuízos ou não conseguir resgatar o dinheiro quando precisar.
Imagine que um investidor tenha todo seu patrimônio investido em imóveis físicos.
Por um determinado motivo, ele precisa do dinheiro e, para isso, necessita vender um destes imóveis.
Por mais que esse ativo possa ser transformado em dinheiro, a velocidade dessa venda pode demorar.
Para conseguir esse dinheiro rapidamente, ele precisará baixar o preço, vendendo seu imóvel mais barato do que realmente vale.
Veja como funciona e quais são os riscos de liquidez em diferentes tipos investimentos:
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Risco de liquidez das ações
O principal risco de liquidez das ações está nas vendas precipitadas, seja por necessidade ou falta de controle emocional do investidor.
O investimento em ações é mais adequado para objetivos de médio a longo prazo. Dessa forma, a carteira terá tempo para se recuperar de momentos de baixa e voltar ao seu preço após momentos de euforia.
No longo prazo, os investimentos em ações tendem a oferecer um retorno atraente, desde que tenha uma carteira montada e diversificada.
Caso o investidor precise do dinheiro investido em ações de imediato, ele terá que vendê-las pelo preço no momento.
Se o mercado estiver em um momento ruim, o preço de venda pode ser abaixo do que o de compra, resultando em prejuízo.
Por isso, nunca invista na bolsa de valores uma quantia que possa precisar no curto prazo.
Risco de liquidez nos fundos de investimento
O risco de liquidez nos fundos de investimento pode tanto acontecer devido aos ativos que compõem o fundo quanto às cotas.
No caso dos ativos, o risco de liquidez vem da eventual dificuldade que o administrador possa encontrar para vender os ativos que compõem a carteira do fundo.
Caso isso ocorra, impossibilita atender aos pedidos de resgate do investimento.
No caso das cotas, o risco de liquidez decorre da dificuldade do investidor encontrar um comprador para as suas cotas, no caso de um fundo fechado.
Ou do tempo em que o dinheiro levará para estar disponível sua conta, no caso de fundos abertos.
Em ambos os casos, o investidor deve se manter informado sobre os ativos que compõem a carteira do fundo, as restrições ao resgate e demais condições de resgate estabelecidas no regulamento.
Risco de liquidez na renda fixa
O risco de liquidez na renda fixa diz respeito aos três conceitos que falamos anteriormente: carência, prazo de vencimento e de resgate.
Cada título de renda fixa possui suas próprias regras, cabe ao investidor escolher aquele que melhor atende suas necessidades e objetivos estabelecidos.
Risco de liquidez nas finanças pessoais
Gerenciar o risco de liquidez nos investimentos também influencia um outro tipo de liquidez, o das finanças pessoais.
O primeiro é investir em ativos de baixa liquidez, uma quantia que possa precisar no curto prazo. Nesse caso, será necessário esperar para ter novamente esse dinheiro ou vender com prejuízo.
O segundo, é que, caso surja a necessidade de reaver esse dinheiro e não for possível tê-lo de volta no momento exato.
Nesses casos, muitas vezes o investidor pode se ver obrigado a recorrer a alguma linha de crédito que possui taxas de juros muito maiores do que a rentabilidade de um investimento, por exemplo.
Ou deixar passar uma grande oportunidade de negócio por não obter acesso ao seu próprio dinheiro quando precisar.
Por isso, sempre tenha um planejamento financeiro definido, uma reserva de emergência estabelecida e um caixa para eventuais oportunidades.
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Como analisar o risco de liquidez nos investimentos
Para gerenciar o risco de liquidez, primeiro precisa saber como analisá-lo.
Suponha que o investidor esteja diante de dois investimentos com o mesmo prazo.
O investimento X proporciona uma taxa de retorno maior, mas possui uma liquidez menor.
Já o investimento Y não tem um retorno tão atrativo, mas sua liquidez é alta, trazendo uma perda menor, caso precise ser resgatado antes do vencimento.
Para decidir onde investir, o investidor não pode considerar apenas a rentabilidade. É preciso olhar também para o risco de liquidez.
Mesmo o investimento Y trazendo um retorno menor, ele pode ser mais vantajoso caso o investidor precise de um ativo com menor risco, com a possibilidade de acesso mais fácil ao dinheiro.
Caso o investidor pretenda ficar com o ativo até o vencimento e esteja preparado financeiramente para não precisar desse dinheiro, pode ser mais interessante optar pelo ativo com menor liquidez e maior rendimento.
Portanto, não podemos generalizar dizendo que um investimento é melhor do que o outro. O mais recomendado vai depender da realidade e objetivos do investidor.
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Gerenciando o risco de liquidez
Já imaginou a frustração de ter que deixar uma grande oportunidade passar por não ter acesso fácil ao dinheiro? Para minimizar o risco de liquidez nos investimentos existem algumas dicas que você pode seguir.
O primeiro passo para gerenciar a carteira de investimentos contra o risco de liquidez é fazer o bom e velho planejamento financeiro.
Comece descobrindo o seu perfil de investidor, depois seus objetivos de curto, médio e longo prazo, bem como suas finanças para tal.
Para sua reserva de emergência, caixa ou metas de curtíssimo prazo, opte por ativos com baixo risco de liquidez.
Conforme o prazo de suas metas forem aumentando ou caso já tenha um caixa robusto, pode considerar investimentos com maior risco de liquidez, uma vez que você não precisará desse dinheiro tão cedo.
A dica é mensurar o risco de liquidez dos ativos antes de aplicar e escolher os ativos que mais se encaixam em seus planos.
Depois, ainda é essencial a boa e velha diversificação da carteira de investimentos.
Compreender os riscos e as peculiaridades de cada investimento é imprescindível para uma administração e gestão de riscos eficiente.
Lembre-se que o risco de liquidez não é o único que deve ser considerado. É preciso avaliar também os outros tipos de riscos como o de mercado e de crédito.
Para te nortear na tomada de decisão e análise da posição e liquidez, nada melhor do que contar com um consultor de investimentos para te ajudar.
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