A assessoria de investimentos gratuita pode sair absurdamente caro. Não se iluda, não existe almoço (nem assessoria) grátis. Há sempre um custo, ainda que escondido ou pouco óbvio.
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O serviço do assessor de investimentos é vendido no mercado financeiro como isento de custos para o investidor.
É quase que uma proposta irrecusável, ter alguém para lhe aconselhar sobre as decisões de investimentos e oferecer os melhores produtos sem cobrar nada! Será mesmo?
Você já parou para pensar qual o custo do serviço “de graça” do seu assessor?
Todo investidor precisa entender que “there is no free lunch”, “não existe almoço grátis”! Ou seja, é impossível conseguir algo sem dar nada em troca.
Essa frase ficou muito conhecida entre economistas e investidores, mas teve origem no final do século XIX, onde bares no Velho-Oeste, nos Estados Unidos anunciavam “Free Lunch” (“Almoço Grátis”) para quem pagava por uma bebida.
O que parecia uma alternativa solidária, na verdade saia caro.
Além dos aperitivos servidos terem bastante sal para fazer as pessoas consumirem mais bebida, os preços eram salgados para compensar os custos com a comida.
Mais tarde, a expressão ganhou relevância mundial quando o economista norte-americano Milton Friedman a usou como título de um de seus livros, em 1975.
E não estamos falando apenas em termos financeiros. A frase é verdadeira para qualquer área. Qualquer escolha que você faça, sempre terá um custo explícito ou implícito.
No mundo dos investimentos, isso é ainda mais relevante.
Nenhum vendedor de produto ou serviço financeiro vai oferecer o trabalho dele de graça. Sempre terá alguma remuneração, resta saber qual.
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Existe mesmo assessoria sem custo?
Imagine que você é o dono de uma padaria.
Você compra os produtos de fornecedores para fazer a massa e vende o pão pronto para seus clientes.
Suas vendas precisam cobrir as despesas com ingredientes e mão-de-obra. Além de custos com armazenamento, funcionários, aluguel, luz, água.
No final, você ainda precisa obter algum lucro próprio, afinal a padaria é a sua fonte de renda.
Na hora de vender, você pode fazer uma promoção e divulgar que tem o menor preço da região, mas faria sentido não cobrar absolutamente nada de seus clientes pelo pão?
Na maioria das vezes não. A não ser que você estivesse ganhando de outra forma.
Nenhuma empresa sobrevive se não tiver lucros. Nenhuma pessoa consegue se sustentar sem dinheiro.
Por isso, o trabalho do seu assessor de investimentos não é de graça. Se fosse assim, a conta simplesmente não iria fechar.
A assessoria de investimentos gratuita não tem nada de gratuita. Ela é bem cara, tanto no âmbito financeiro, quanto emocional.
E sabe quem paga essa conta alta? Você.
E o pior, sem saber direito quanto está pagando, porque não existe transparência nessa relação.
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Como funciona o modelo da assessoria de investimentos
Sabe por que seu assessor vive ligando e mandando Whatsapp oferecendo uma nova oportunidade “quente”?
Uma hora é para oferecer um COE, outra é para entrar no próximo IPO, em um debênture imperdível, um fundo imobiliário em lançamento, e por aí vai.
O assessor não para de te empurrar novos produtos todo mês porque toda vez que você aceita a nova indicação, uma comissão generosa cai direto no bolso dele.
O modelo de atuação da grande maioria das assessorias de investimentos no Brasil está baseado em comissão.
Na prática, os assessores são vendedores do banco e da corretora e recebem uma porcentagem de cada produto financeiro que indicam.
Funciona assim:
O banco A emite um título X e paga para a corretora B um percentual sobre o total do volume distribuído para ela ofertar o produto em sua plataforma.
Essa comissão, a corretora divide com o assessor de investimento para ele trazer investidores para o produto X.
É por isso que o investidor “não paga nada” pelo serviço de assessoria.
Ele não paga diretamente, mas existe um custo indireto.
A remuneração do assessor varia de acordo com cada produto indicado aos seus clientes.
Estima-se que um agente autônomo de investimentos fature entre 0,8% até 1,1% ao ano sobre os ativos assessorados.
Como cada produto paga uma comissão diferente e esse custo está escondido do investidor.
Então, será que o assessor está oferecendo o melhor produto para o cliente ou aquele que paga mais para ele?
O principal problema do modelo de comissionamento é o conflito de interesses.
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Quanto custa a assessoria gratuita do seu assessor?
Imagine que o seu assessor está diante de dois fundos de investimentos semelhantes e que atendem às suas necessidades como investidor.
O Fundo A paga comissão de R$ 500 e o Fundo B paga comissão de R$ 1.500.
Qual deles você acredita que ele indicará com mais vontade?
É o clássico exemplo do vendedor na loja de roupas.
Não importa se determinada peça de roupa não lhe caiu bem, ele vai dizer que ficou perfeita, porque seu objetivo principal é vender o máximo possível para receber mais comissões.
Quando você toma consciência do conflito de interesses que ocorre na assessoria de investimentos começa a se questionar qual é a real motivação por trás desse trabalho, o crescimento do seu patrimônio ou apenas uma comissão maior?
Em vez de pensar única e exclusivamente no cliente, o assessor também pode tender a dirigir suas recomendações para onde ganha mais.
Assim, pode fazer você girar sua carteira mais do que deveria, gerando mais taxas para ele.
Ou oferecer produtos com as maiores taxas de rebate para ganhar mais, e assim por diante.
Por isso é tão comum investidores chegarem com a carteira cheia de produtos desalinhados com o perfil de risco e objetivos e aplicações de baixíssima qualidade com as maiores taxas.
Tudo isso faz com que você deixe de ganhar dinheiro e muitas vezes até perca para a inflação e se distancie dos seus objetivos financeiros.
Nesse caso o custo não é só financeiro, mas também emocional por não poder proporcionar a qualidade de vida que deseja para a sua família.
Agora que você já sabe como funciona o conflito de interesses na assessoria de investimentos, isso não significa que todo assessor age dessa forma.
Existem assessores de investimentos que fazem um trabalho sério e honesto, mas existe sempre o risco quando se opta pelo modelo de comissionamento.
Vale ressaltar que o problema não está nas pessoas em si, mas no sistema de incentivos baseado em comissões embutidas nos produtos (commission-based) de grande parte da indústria de investimentos no Brasil.
Em países desenvolvidos como EUA, Inglaterra, Holanda e Austrália, já se trabalha como o modelo fee based, baseado em uma taxa única e transparente de remuneração que incide de forma percentual sobre o patrimônio.
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A GuiaInvest Wealth é uma das primeiras a atuar no modelo de consultoria de investimentos no país de forma independente, transparente e sem conflito de interesses.
Entenda que o problema não é pagar para o profissional, afinal, ele está fazendo o seu trabalho e precisa receber por isso.
O problema é pagar sem nunca ter a certeza se o assessor está realmente querendo te ajudar ou ganhar mais comissão.
Quando se perde a confiança nas indicações fica difícil seguir, principalmente porque estamos falando do seu patrimônio.
Alternativa para a assessoria de investimentos
A assessoria de investimentos gratuita é uma forma de atrair a atenção dos desavisados.
Por isso, é importante que você sempre busque identificar o modelo de remuneração dos profissionais do mercado financeiro.
Ao invés de taxas escondidas e de um modelo conflitado onde seus interesses e objetivos não são os únicos em jogo, é muito mais honesto que você saiba exatamente o quanto está pagando pelo serviço, até para avaliar o se está valendo a pena.
Como alternativa ao modelo da assessoria de investimentos, está a consultoria de investimentos.
Sem vínculo com instituições financeiras e sem receber qualquer comissão por distribuição de produtos de investimento, os consultores de investimentos são remunerados com base no patrimônio investido pelo cliente.
A transparência é uma exigência legal para a consultoria que, dessa forma, evita o conflito de interesses.
Não há dúvida que o modelo usado pelo consultor de investimentos pode gerar melhores resultados para o investidor, mas essa não é a única diferença entre consultor e assessor.
O consultor atua na orientação e recomendação de investimentos para seus clientes de acordo com seu perfil e objetivos.
Cada cliente é tratado de maneira única e recebe uma proposta de carteira de investimentos 100% personalizada para ajudar a construir, aumentar ou preservar o patrimônio.
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Como trocar da assessoria para a consultoria?
Mudar do modelo de assessoria para consultoria é muito simples. Como a consultoria é realizada por uma empresa independente, ela pode atender o cliente independente de onde estejam seus recursos.
Sendo assim, não é necessário fazer nenhuma transferência de recursos. Caso queira, pode permanecer com o dinheiro onde está hoje.
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