Chegou o Momento de Comprar Ações e Voltar à Bolsa de Valores?

Chegou o momento de comprar ações e voltar à bolsa de valores? O Ibovespa está barato? Descubra se chegou a hora de migrar para renda variável.
Imagem: freepik.

No mês passado, testemunhamos uma considerável volatilidade nos mercados financeiros devido a uma série de eventos tanto locais quanto internacionais. 

Destaco a inflação americana acima das expectativas, as tensões geopolíticas em curso e as mudanças nas metas fiscais do Brasil como alguns dos principais impulsionadores dessa instabilidade.

É notável como a influência da taxa de juros americana continua a moldar o cenário global, mantendo os ativos de países emergentes em constante volatilidade. 

No entanto, é importante ressaltar que, em meio a essas incertezas, surgem oportunidades para adquirir ativos de qualidade a preços atrativos.

As tensões geopolíticas, embora tenham arrefecido recentemente, permanecem no radar, especialmente no que diz respeito aos preços das commodities e ao impacto potencial sobre as dinâmicas inflacionárias globais, especialmente no mercado de petróleo.

Além disso, o aumento das pressões inflacionárias pode levar os bancos centrais a reavaliar suas políticas de taxas de juros, o que poderia ter repercussões negativas sobre os ativos de bolsa.

Assim como aconteceu no Brasil, onde a expectativa do último corte era de 0,50 p.p., mas ocorreu uma queda de 0,25p.p..

No contexto brasileiro, a mudança nas metas fiscais para 2025 foi mal recebida pelo mercado, refletindo preocupações sobre a sustentabilidade fiscal do país e seu impacto na confiança dos investidores.

Apesar desses desafios, os últimos dados macroeconômicos no Brasil são encorajadores, com inflação controlada, expectativa de maior crescimento do PIB e baixo desemprego, o que sugere um cenário local relativamente favorável.

Não estar posicionado em bolsa nos momentos de inversão de tendência pode custar muito caro. 

Compreendemos que os investidores desejam retornos substanciais na bolsa sem enfrentar volatilidade, mas na realidade, essa expectativa é irrealizável. 

O segredo está em se expor de maneira inteligente e controlada aos ativos mais voláteis, acompanhado por uma sólida gestão de riscos para evitar flutuações bruscas e indesejadas. 

A estratégia ideal varia conforme o tamanho das posições e a tolerância individual ao risco de cada investidor.

Falando sobre ações, estamos enxergando a depreciação dos ativos de renda variável brasileiros como um ponto de entrada interessante para investidores de longo prazo. 

O Ibovespa está negociando a um P/L projetado em 12 meses de 7,9x, contra uma média histórica de 11x. 

O que significa um desconto de 28% em relação a sua média histórica, ou ilustrando melhor, é como comprar uma nota de 100 reais pagando 72. 

Isso não significa que a bolsa possa cair ainda mais, mas neste momento não estamos tentando prever o timing do mercado. 

Buscamos oportunidades de adquirir boas empresas a preços vantajosos, comprando ações de empresas de qualidade a preços atrativos. 

Acreditamos que o valor intrínseco das boas empresas tende a crescer ao longo do tempo, independentemente das oscilações do mercado de curto prazo.

Em meio à turbulência do mercado, o “feijão com arroz” é a receita para construir uma carteira de investimentos sólida, resiliente e com potencial para alcançar seus objetivos financeiros de longo prazo, principalmente quando falamos de ações.

Forte abraço,

Eduardo Voglino

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