Chegou o momento de fazermos uma pausa necessária para uma retrospectiva profunda de 2025 e, principalmente, para projetar o que podemos esperar de 2026 sob uma ótica verdadeiramente global.
O ano que termina agora foi uma lição prática sobre como proteger o patrimônio em um cenário de incertezas e mudanças profundas. Entender a magnitude dos eventos que moldaram os últimos doze meses é o primeiro passo fundamental para quem deseja manter a clareza estratégica e a segurança do patrimônio no ciclo que se inicia.
A velocidade das transformações que vimos este ano exigiu de todos nós uma capacidade de adaptação que vai muito além da simples escolha de ativos financeiros. Não estamos lidando apenas com ciclos de mercado comuns, mas com uma reconfiguração completa das alianças econômicas e das prioridades das grandes potências mundiais. O investidor que ignora o contexto geopolítico em favor de uma visão puramente local está deixando o destino do seu capital à mercê de forças que ele sequer consegue mapear com clareza.
O evento central que ditou o ritmo dos últimos doze meses foi, sem dúvida, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2025. A implementação imediata de políticas protecionistas e a ameaça constante de um tarifaço global contra parceiros estratégicos mudaram a dinâmica do comércio mundial de forma permanente. Essa mudança não ficou restrita às trocas comerciais, pois testemunhamos uma reconfiguração profunda das alianças ocidentais e um aumento agressivo nos investimentos em defesa por todo o globo. Os países perceberam que a segurança regional não poderia mais ser terceirizada sem custos políticos e financeiros elevados, gerando uma nova corrida por soberania militar.
A volta do America First e o clima de absoluta incerteza gerado por suas movimentações forçaram uma reprecificação de todos os ativos emergentes, pois o mercado passou a exigir um prêmio de risco muito maior diante da total imprevisibilidade das novas regras do jogo global. Somado a esse protecionismo, o tabuleiro geopolítico foi sacudido por uma escalada militar significativa no Oriente Médio durante o primeiro semestre. O ataque direto dos Estados Unidos a alvos estratégicos no Irã gerou um choque inicial que elevou o risco de um conflito regional de grandes proporções.
Embora o impacto imediato tenha sido de desestabilização, o que observamos nos meses seguintes foi um curioso alívio nos mercados financeiros devido à contenção da escalada militar na região. A demonstração de força parece ter servido como um elemento de dissuasão que freou as ambições do programa nuclear iraniano, reduzindo, ao menos temporariamente, uma das maiores ameaças à estabilidade global. Colaborando para esse cenário de descompressão, as negociações lideradas diretamente pela administração Trump trouxeram avanços diplomáticos importantes no conflito entre Israel e o Hamas, abrindo caminho para uma estabilidade que parecia inalcançável e reduzindo drasticamente os prêmios de risco geopolítico que travavam as decisões de investimento.
Enquanto o Oriente Médio dava sinais de uma calmaria relativa, a guerra na Ucrânia seguiu como uma ferida aberta na segurança europeia, consumindo recursos e mantendo a fragmentação entre o Ocidente e o bloco liderado pela Rússia e China. A persistência deste conflito de atrito provou que a estabilidade do pós-guerra fria é uma página virada na história. Para o investidor, a continuidade da guerra na Europa e a volatilidade controlada no Irã significam que a geopolítica se consolidou como uma variável permanente, que não pode mais ser ignorada na gestão de qualquer patrimônio relevante.
Também vimos o início de uma potencial conflito regional com o endurecimento da postura de Washington em relação ao regime de Maduro na Venezuela. Embora ainda não tenhamos clareza sobre o desdobramento final ou a extensão dos impactos econômicos reais, a retórica agressiva de Trump já é suficiente para colocar a estabilidade do continente em pauta.
No cenário interno, o Brasil começou a conviver com o ruído antecipado e ensurdecedor das eleições presidenciais de 2026 muito antes do que os analistas previam. Mesmo estando a um tempo considerável do pleito, o mercado já reage a cada pesquisa eleitoral como se o destino fiscal do país estivesse sendo decidido nas manchetes do presente. cada novo levantamento que aponta para a manutenção de gastos públicos elevados ou para o risco de retrocessos institucionais, vemos uma corrida defensiva que empurra o Real para patamares de desvalorização cada vez mais preocupantes.
Enquanto Brasília se perde em discussões orçamentárias e disputas eleitorais precoces, o mundo desenvolvido acelerou em uma direção tecnológica que não admite mais nenhum tipo de volta ao passado.
O ano de 2025 consolidou a inteligência artificial como a nova infraestrutura real dos lucros corporativos globais, sustentando o mercado americano mesmo diante de taxas de juros elevadas.
A resiliência das empresas nos Estados Unidos demonstrou que o dinheiro agora flui apenas para onde existe inovação real e segurança jurídica, deixando para trás os países que só oferecem promessas e instabilidade.
Aqui em Miami, o que observamos é uma migração de capital sem precedentes de famílias brasileiras que buscam proteção definitiva contra a crescente instabilidade do próprio Brasil que mencionamos. O ano foi marcado por um fortalecimento estrutural do dólar, impulsionado por uma economia americana que se recusou a entrar em recessão apesar de todas as previsões pessimistas do início do ano.
O investidor que entendeu esse movimento e posicionou o seu patrimônio em solo americano conseguiu transformar um ano de caos geopolítico em um período de preservação e crescimento real do seu capital.
Ao olharmos para 2026, preciso ser muito honesto com você ao dizer que seria uma pretensão vazia tentar entregar qualquer tipo de previsão absoluta diante de tantas variáveis fora do nosso controle. O desenrolar das eleições no Brasil, a aplicação real das políticas de Trump e o destino final dos conflitos armados no Irã e na Ucrânia são peças de um quebra-cabeça que ninguém consegue montar por completo hoje.
O que podemos garantir com total segurança é que os próximos meses serão marcados por momentos de extrema volatilidade e uma incerteza que testará a paciência e a estratégia de quem não estiver devidamente protegido.
Se o ano de 2025 alterou a sua percepção de risco, eu gostaria de ouvir a sua visão sobre o que mais tira o seu sono hoje. Responda a este e-mail me contando como você planeja blindar o seu legado para os desafios de 2026. Eu leio cada resposta pessoalmente e acredito que o entendimento profundo da realidade é o primeiro passo para o sucesso em qualquer cenário de crise.
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Um forte abraço e um excelente encerramento de ciclo.






