5 Sinais de que a Bolsa de Valores vai Bombar em 2024

Depois do Ibovespa bater a mínima do ano em junho, parece que já chegamos no fundo do poço.
Imagem: freepik.

Parecia que o ano de 2024 começaria bem e que teríamos um rally da nossa bolsa.

Havia um otimismo pelas fortes altas no Ibovespa em novembro e dezembro.

Mas o cenário mudou para pior.

A parte boa é que, ao que tudo indica, já batemos no fundo do poço e já ensaiamos uma recuperação.

Nesse artigo vou listar 5 sinais para acreditar que a bolsa brasileira deve subir no segundo semestre.

Mas antes, vou explicar brevemente como chegamos até aqui…

De janeiro a abril fomos muito massacrados pelas adversidades do cenário externo.

A economia americana se mostrou muito mais pujante do que se esperava, bem como a sua inflação se manteve resiliente.

O oba-oba em torno de um afrouxamento da política monetária do Fed não só foi se esvaindo como chegamos a temer um novo aumento de taxas de juros.

De maio a junho, sofremos com os nossos problemas: enchentes no RS, divergência na votação dos diretores do Copom e agravamento do ruído fiscal.

Em evento com outros empresários, Rubens Ometto, presidente do Conselho da Cosan, fez duras críticas ao governo, alegando que todo ajuste pretendido era apenas olhando pela parte da receita e que não havia nenhum indício de corte de gastos.

No dia 17 de junho vimos o Ibovespa bater a marca de 119 mil pontos, a mínima do ano.

Aqui parece ter sido o fundo do poço.

De lá para cá, o tom das coisas mudaram.

E agora vou listar os 5 motivos para termos uma recuperação da bolsa brasileira no segundo semestre de 2024.

1. Mudança de postura no Banco Central do Brasil

O BC voltou a ter um discurso uníssono e mais agressivo do que anteriormente.

Mais do que isso, se mostrou técnico na tomada de decisão e descartou, no curto prazo, a necessidade de aumentar a taxa Selic, com Campos Neto declarando publicamente que a taxa no patamar de 10,50% é suficientemente alta. 

Gabriel Galípolo, provável sucessor de Campos Neto, mantém um discurso firme e técnico à imprensa, tirando qualquer ruído sobre o fato de ter sido uma indicação do atual governo.

2. Equipe econômica alinhada com discurso mais ortodoxo

Além disso, o CMN, composto por Campos Neto, Simone Tebet e Fernando Haddad manteve a meta de inflação em 3% para os próximos 3 anos e estabeleceu a visão no formato meta contínua, ao invés de olhar para a meta dentro do ano-calendário, como é visto atualmente.

A mudança traz ainda mais rigor para a condução da política monetária.

3. Revisão de gastos pode não ser concreta, mas finalmente entrou em pauta

No plano fiscal, vimos os dois ministros admitindo a revisão de gastos, algo que, na margem, é novo no discurso do governo.

Há um ruído enorme em torno de Lula que parece cada vez mais viciado no microfone.

Mal sabe o presidente que se ficasse quieto, talvez tivesse mais popularidade.

4. Virada de mão no Federal Reserve

A inflação nos EUA parece mesmo arrefecer e o corte de juros lá fora parece mesmo vir em setembro.

Talvez tenhamos dois cortes, um em setembro e outro em novembro.

Mas o que importa não é a velocidade desses cortes, mas sim a sinalização de que eles de fato estão na iminência de acontecer.

Isso já será um fator de alívio.

5. Cenário doméstico tem dados bons que são pouco falados

Por aqui, a taxa de desemprego chega a 7,1%, a menor taxa dos últimos 10 anos.

Nossa balança comercial bate recordes históricos e não porque os preços de commodities estão bons, mas porque nós estamos exportando um volume relevante de bens e serviços.

A arrecadação federal está vindo boa, tanto pela economia mais forte, quanto por iniciativas de Haddad.

Vamos começar uma temporada de resultados corporativos que deve vir com lucros superando as expectativas.

Se nós mesmos não colocarmos tudo a perder, as coisas podem dar certo apenas seguindo o seu curso natural.

Mas enquanto isso, o dólar flerta com os R$ 5,60…

Recentemente fizemos algumas adaptações nas nossas carteiras para atravessar 0 segundo semestre.

Para quem já for nosso cliente, fale diretamente com o seu consultor para fazer as movimentações no portfólio.

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Atenciosamente,

Forte abraço,

Martin Kirsten.

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