Nos últimos meses, diversos acontecimentos no mercado doméstico e externo resultaram em dólar em alta e bolsa em queda. Você sabe como posicionar seus investimentos em momentos como esse?

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A bolsa de valores brasileira vem mantendo uma tendência de baixa no acumulado do ano e deixando muitos investidores apreensivos. 

Parte da queda do Ibovespa se deve a questão dos juros altos no Brasil, que talvez venham a permanecer nesses patamares por mais tempo.

Quando as ações da Bolsa estão em queda, é comum que os investidores fiquem preocupados. Afinal, ninguém gosta de ver um resultado ruim na carteira.

Se por um lado a bolsa está em queda, do outro, o dólar tem subido em relação ao real e a outras moedas no mundo.

Essa tendência se deve, em partes, a um cenário econômico global mais desafiador que resulta em uma busca por moedas fortes, como o dólar.

Para preservar seus investimentos na atual crise financeira, os investidores podem recorrer à alocação internacional como uma forma de proteção para os seus investimentos ou até mesmo para lucrar com o avanço da moeda americana.

Por isso, é interessante que se tenha uma receita em dólar na carteira,  já que em uma crise o que geralmente vemos é a bolsa caindo e a moeda americana subindo.

Para determinar a porcentagem ideal, faça um diagnóstico online e saiba como se proteger os investimentos em ações diante da bolsa em queda.

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Qual é a relação entre dólar e a bolsa de valores brasileira?

No mercado financeiro, muito se discute sobre a relação entre o dólar e a bolsa de valores brasileira (B3).

Normalmente,  o preço do dólar e o índice Ibovespa caminham em sentidos opostos, ou seja, quando um cai o outro sobre, e vice-versa. Esse mecanismo é explicado, em parte, pela lei da oferta e da procura. 

De forma geral, quando a economia brasileira vai bem, as empresas domésticas apresentam bons resultados, o que costuma atrair o capital estrangeiro. 

Para um estrangeiro comprar ações no Brasil, ele terá de trocar seus dólares por reais. 

Com mais dólares entrando no país e com a maior oferta da moeda, o seu preço tende a desvalorizar.

Por outro lado, como ele estará comprando ações na bolsa de valores, isso fará com que o valor das ações suba. 

O movimento contrário também ocorre. Com sinais de piora na economia, o dinheiro dos estrangeiros aplicados nas companhias brasileiras tendem a ser liquidados para serem aplicados em outro investimento. 

Com a saída de dólar do país, a moeda fica mais escassa e seu valor sobre, ao mesmo tempo que o valor das ações brasileiras diminui por conta da força vendedora crescente.

Apesar desse movimento acontecer de forma quase orquestrada, essa não é uma regra fixa. Existem outros fatores que também exercem influência.

Afinal, nem todo dinheiro estrangeiro que entra no Brasil vai ser investido em ações. Pode ser que o dólar existente no país esteja aplicado em renda fixa ou na produção por meio da ampliação de unidades fabris já instaladas, por exemplo.

Nesses casos, os valores não são direcionados à B3, mas sim a outros fins. Portanto, mesmo frente a uma desvalorização do dólar, o Ibovespa poderá subir ou cair puxado por outros motivos.

Então, apesar de existir uma relação entre o dólar e a bolsa de valores brasileira, nada garante que a alta de um vai gerar a queda do outro ou vice-versa. Tudo depende do cenário.

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Fluxo de Investidores Estrangeiros na B3

A participação dos investidores estrangeiros representa cerca de metade dos negócios na B3, ditando uma boa fatia do movimento do mercado.

O fluxo estrangeiro foi o principal motor da bolsa brasileira em 2022, com o total acumulado de +R$ 119,8 bilhões, o maior valor desde o início dos dados em 2008.

Fonte: XP Research

Os bons ventos continuaram em janeiro de 2023, mas em fevereiro o saldo do grupo ficou negativo e os fluxos de saída começaram a superar os de entrada. 

O principal motivo para essa mudança é o cenário externo com o desempenho ruim das companhias de valor e altas de juros do Federal Reserve e de outros bancos centrais. 

Questões internas, como Selic elevada e a incerteza em torno do novo arcabouço fiscal, também pioram o desempenho da bolsa brasileira.

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Bolsa em queda como oportunidade

Embora o momento possa exigir um diagnóstico financeiro e maior sabedoria nas decisões financeiras, o cenário de bolsa em queda também apresenta oportunidades para comprar com desconto.

O mercado financeiro é feito de ciclos. Entender como eles funcionam e não se deixar levar pelos vieses cognitivos é muito importante para proteger os investimentos em ações.

Dólar em alta como oportunidade

A melhor estratégia para proteger os investimentos é a diversificação, expondo uma parte da carteira em outra moeda, como o dólar.

Essa ‘dolarização’ serve tanto para aproveitar da oscilação e lucrar com a alta da moeda estrangeira como para proteger o patrimônio alocado em renda variável.

A combinação dólar em alta, bolsa em queda é um dos principais motivadores da procura por investimentos no exterior.

Essa parte “dolarizada” da carteira pode ser feita indiretamente por meio da Bolsa Brasileira em fundos de ações globais, ETFs, empresas nacionais com receita dolarizada e BDRs, sem envio de dinheiro para fora do país.

Ou através do investimento direto, por meio de plataformas que oferecem esse tipo de serviço, como é o caso da Avenue. 

A escolha depende do perfil do investidor. Faça um diagnóstico financeiro online e descubra.

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Como agir diante da queda das ações e dólar em alta

Em momentos de dólar em alta e bolsa em queda, algumas estratégias podem ser usadas para proteger os investimentos em ações e minimizar os danos causados.

Confira o que você precisa considerar nesse cenário:

Foque no longo prazo

Uma das formas mais sábias de agir perante uma queda da bolsa de valores é adotar uma estratégia focada no longo prazo. 

Ao montar sua carteira com essa mentalidade, você evita que os movimentos de curto prazo afetem sua mentalidade e os resultados de seus investimentos.

Se você possui uma estratégia bem definida e escolheu os ativos conforme análises fundamentalistas, as oscilações geradas por momentos econômicos momentâneos tendem a ter menos impactos em períodos maiores. 

Lembre-se de que a economia é cíclica e que já ocorreram outras situações como essas no passado e o mercado não só se recuperou, como cresceu mais.

Evite cair em vieses comportamentais

Nossas decisões relacionadas aos investimentos não são tão racionais como você pensa. 

Crenças e emoções dificultam uma escolha mais lógica e racional.

Uma maneira de evitar cair em vieses é tomar decisões baseadas em análises, dados, expectativas embasadas e pesquisas. Caso contrário, pode haver prejuízos no investimento.

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Faça um diagnóstico financeiro

Quando você iniciou seus investimentos em ações, criou uma estratégia para direcionar os seus aportes e análises? 

Se essa estratégia foi bem planejada, considerando seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros e ainda se mantém atualizada, em momentos de queda na bolsa, não será preciso fazer grandes mudanças. 

Tomar decisões precipitadas ou mudar o foco nesse momento pode custar caro.

No entanto, a falta de estratégia ou um plano defasado pode fazer você perder dinheiro.

Por isso, para proteger seus investimentos e seu patrimônio, primeiro faça um diagnóstico financeiro online e identifique seus objetivos e desafios com os investimentos.

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