Dólar em Alta é Bom ou Ruim para os seus Investimentos? O que Fazer?

Entenda como a variação do dólar afeta a vida e os investimentos dos brasileiros e o que fazer em cada cenário.
Dólar em Alta é Bom ou Ruim para os seus Investimentos
Imagem: Freepik

A variação do dólar é tema frequente nas notícias do mercado financeiro, mas afinal, o dólar em alta é bom ou ruim? Qual a sua influência no nosso país, no seu bolso e nos seus investimentos?

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O preço do dólar não mexe só no bolso de quem está planejando uma viagem internacional ou tem relações de trabalho com o exterior. Sua relação com os produtos consumidos no Brasil é mais estreita do que parece.

Apesar de não ser a moeda corrente do nosso país, o dólar é considerado a moeda de reserva do mundo e utilizada como referência em diversas operações e negociações. 

Componentes eletrônicos, gasolina, alimentos como trigo e carne, por exemplo, sofrem influência do dólar.

Dessa forma, uma valorização da moeda norte-americana pode acarretar na alta dos produtos para o consumidor final.

As flutuações no câmbio do dólar afetam o mercado brasileiro e a sua carteira de investimentos. Isso abre oportunidades e riscos.

Por isso, ao investir, não se deve considerar apenas o cenário interno. É preciso pensar também em aspectos da economia internacional.

Para saber se sua carteira está bem montada para o dólar em alta, faça um diagnóstico financeiro.

Entenda como funciona a variação cambial e se o dólar em alta é bom ou ruim para os seus investimentos.

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Como funciona a cotação do dólar?

No Brasil, o governo adota o chamado câmbio flexível como mecanismo de cotação do dólar. 

Basicamente, a cotação da moeda norte-americana segue a mesma lei que auxilia na precificação de uma ação da bolsa de valores, a de oferta e demanda. 

Ou seja, é o próprio mercado que regula o dólar conforme sua disponibilidade no mercado brasileiro.

Quando há uma grande quantidade de dólar no Brasil, a tendência é que o seu preço caia em relação ao real. 

Em contrapartida, a baixa disponibilidade da moeda, faz com que o preço suba.

Existem diversos fatores que influenciam na cotação do dólar, tanto aqueles relacionados a questões econômicas que envolvem o país de origem, no caso os EUA, como também o país no qual a cotação é feita, neste caso, o Brasil.

Alguns motivos bastante comuns são:

  • Taxa de juros do país;
  • Volume de exportações;
  • Instabilidade política e econômica;
  • Déficit comercial.

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Dólar em alta é bom ou ruim?

A alta do dólar pode gerar tanto vantagens, como desvantagens dependendo dos fatores a serem considerados e o objetivo.

Como muitos produtos feitos no Brasil tem seu preço atrelado ao dólar, como a soja, a carne, o café, o açúcar e o milho, por exemplo, se a moeda americana estiver em alta, será preciso pagar mais em reais para comprá-los.

Comprar produtos importados também ficará mais caro com o dólar em alta.

Por outro lado, as mercadorias da indústria nacional se beneficiam pela maior procura.

A alta do dólar também é benéfica quando o assunto é a exportação e capital estrangeiro, fazendo com que mais dinheiro entre no país.

Veja em mais detalhes os pontos positivos e negativos do dólar em alta.

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Pontos negativos da alta do dólar

Além dos importados, várias outras mercadorias são comercializadas em dólar. Então, mesmo que a compra ocorra no Brasil,  será preciso pagar mais em reais para comprá-los.

Até mesmo produtos produzidos no Brasil, mas que têm seu preço atrelado ao dólar, como as commodities, se tornam vantajosos para o produtor exportar quando o dólar está caro.

Com menos produto para ser vendido aqui dentro, seu preço sobe. Isso explica, em parte, por que o dólar impacta na inflação brasileira. 

O índice que mais sente essa influência é o IGP-M, indicador composto pelos preços ao produtor, onde  muitos deles variam de acordo com a moeda dos EUA.

O dólar alto também é ruim para quem está querendo viajar para o exterior, seja para turistar ou para fazer um intercâmbio.

Veja as principais desvantagens do dólar em alta:

Menor poder de compra: 

Viagens para fora do Brasil, produtos importados ou que tenham cotação em dólar fatalmente ficarão mais caros com o dólar alto.

No entanto, a moeda norte-americana valorizada reduz o poder de compra de uma forma geral, uma vez que muito do que é consumido e produzido aqui no Brasil é suscetível a flutuações do câmbio.

Um exemplo é a gasolina e as matérias-primas e insumos usados pela indústria.

Risco de alta da inflação: 

Produtos mais caros provocam a alta do IGP-M, um índice de inflação que mede preços no atacado. 

Como o IGP-M também é usado para corrigir diversos contratos, como aluguéis, escolas e de consumo, a alta afeta o IPCA, a inflação da vida diária das famílias. Nesse caso, é ainda mais importante fazer investimentos acima da inflação.

Menor previsibilidade para investir: 

Quando o dólar sobe muito rapidamente, tende a aumentar a percepção de risco entre empresários e investidores que preferem segurar investimentos até um momento de maior confiança no país.

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Pontos positivos da alta do dólar

Nem tudo é ruim quando a moeda americana está mais valorizada. 

Com o dólar mais alto, empresas e pessoas tendem a comprar menos produtos importados e, procurar por mais mercadorias da indústria nacional, fazendo com que o mercado interno fique mais aquecido.

Com o dólar em alta e bolsa em queda, empresas exportadoras também se beneficiam porque seus lucros também aumentarão.

Outro aspecto positivo do dólar em alta é a atração de empresas e investidores estrangeiros em investir mais por aqui. Afinal o dinheiro deles estará mais valorizado. 

Veja as principais vantagens da alta do dólar:

Estímulo às exportações: 

Empresas exportadoras tendem a ganhar quando a moeda dos EUA sobe ante o real, porque recebem dólar.

Aumento da demanda de produção interna: 

Como as importações ficam mais caras, as pessoas passam a comprar mais bens produzidos no mercado interno, gerando um estímulo de demanda da economia.

Atração de investimentos: 

Um dólar forte frente ao real tornam os ativos brasileiros mais atraentes para estrangeiros, o que pode atrair dinheiro para a Bolsa e para novos projetos privados, por exemplo, mesmo em meio a incertezas que preocupam investidores.

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E nos investimentos, a alta do dólar é boa ou ruim? 

Agora que você sabe como a variação do dólar acontece e os pontos positivos e negativos da alta do dólar para a economia, chegou a hora de entender como a variação do dólar pode impactar os seus investimentos.

Se a alta do dólar é boa ou ruim para os investimentos, a resposta estará no tipo de ativo escolhido e em sua estratégia.

Por exemplo, se você tivesse investido em dólar papel-moeda quando sua cotação estava baixa, com o dólar em alta, seu patrimônio hoje seria maior.

Por outro lado, há formas mais eficientes de lucrar com o dólar na alta, investindo em ativos no exterior e ações de empresas brasileiras que operam no mercado internacional. 

Empresas que trabalham com exportação, por exemplo, se beneficiam com o dólar alto pois recebem em dólar, mas seus custos operacionais são pagos em real. Ou seja, conseguem aumentar consideravelmente seu lucro.

Já as companhias brasileiras que vendem apenas internamente ou que realizam importações podem se prejudicar com o dólar em alta.

É certo que o investidor brasileiro que investe no exterior pode tanto:

  • Se proteger contra as variações de câmbio do real ao estar alocado em uma moeda forte como o dólar;
  • Como também, se beneficiar da valorização da moeda americana, pois seus investimentos podem valorizar com o aumento da cotação das empresas e do câmbio.

Como você viu, muitos produtos comprados no Brasil estão atrelados, direta ou indiretamente, ao valor do dólar. Quanto mais dolarizada uma economia, maiores serão os efeitos inflacionários da alta do dólar.

Consequentemente, com a valorização do câmbio, seu poder de compra tende a ser afetado.

Ao estar ciente do impacto do dólar na economia você pode recorrer a mecanismos e estratégias que favoreçam a proteção patrimonial frente a um eventual aumento do dólar.

Existem diferentes alternativas do mercado financeiro para investir no exterior de acordo com o seu perfil de investidor e seus objetivos, bem como boas oportunidades tanto na renda fixa quanto na variável.

Com uma carteira montada e diversificada, o investidor não precisa perder o sono com oscilações pontuais do câmbio, especialmente se seu objetivo é a diversificação do portfólio.

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