Caro investidor,
Me peguei refletindo no final de semana sobre como é perigoso seguir o consenso, já que por muitas vezes ele se apresenta equivocado.
Em janeiro de 2023, havia uma convicção dada como “óbvia” sobre o mercado, predominantemente pessimista.
A possível recessão dos EUA em 2023 era capa dos principais veículos de comunicação.
O mercado financeiro se posicionou para isso, mas foi surpreendido ao final do ano.
As chances de um investidor que se orienta de acordo com as notícias voláteis obter sucesso, são insignificantes.
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Existe outro ponto importante, em um cenário em que o consenso esteja certo em relação às previsões futuras, tais previsões já estariam descontadas no preço dos ativos.
As previsões médias do mercado dificilmente passam sequer perto do alvo.
Tomar um risco direcional nesses casos é bem perigoso.
Em um mundo tão dinâmico, a necessidade de adaptação ágil às mudanças de mercado se torna fundamental.
Já pensou navegar durante anos para uma direção errada? Talvez você nunca consiga retomar a direção e alcançar seu destino final.
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O dinamismo e a capacidade de aproveitar as nuances do mercado nos permitem não apenas a preservação do capital, mas também seu crescimento consistente e para que isso ocorra, não tentamos adivinhar para onde vai o mercado ou seguir o consenso.
Tal atitude tem se provado muito rentável.
Um de nossos portfólios agressivos acumulou 50 por cento de retorno em 36 meses, enquanto o IBOV acumulou 16 por cento.
Um detalhe importante: Esse portfólio em questão apresentou 6 por cento de volatilidade no período, já o IBOV superou os 19 por cento.
Não nos contentamos com os retornos médios do mercado, afinal, estamos cobrando dos nossos clientes pelo nosso trabalho: nossa ambição é superar as expectativas e alcançar um desempenho extraordinário para que a confiança em nós depositada se justifique.
E por isso, seguir o consenso seria estupidez.
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Já dizia o mestre Howard Marks:
“O que eu acho mais interessante sobre investir é o quão paradoxal isso é: como frequentemente as coisas que parecem mais óbvias, sobre as quais todos concordam, acabam não sendo verdade.”
Forte abraço,
Eduardo Voglino
