Qual a Melhor Previdência Privada e Mais Vantajosa para a Aposentadoria

Veja como não errar na hora de investir para o seu futuro.
Qual a Melhor Previdência Privada e Mais Vantajosa para a Aposentadoria
Imagem: AdobeStock

A melhor previdência privada é capaz de assegurar as finanças durante a aposentadoria para aproveitar a velhice tranquilamente, sem depender de caridade ou do INSS.

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Não tem como negar a importância de planejar o futuro. Mesmo que ele pareça distante, uma hora ou outra ele chega e você vai querer estar preparado.

A previdência privada é uma das classes de investimentos mais procuradas pelos brasileiros para garantir uma renda futura, mas ainda é muito mal compreendida.

De 2021 para 2022, o número de pessoas que investem na Previdência Privada aumentou 11,1%, segundo levantamento da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). 

Ao final de 2022, cerca de 10,8 milhões de brasileiros possuíam algum plano de previdência, o equivalente a 8% da população com idade entre 20 e 65 anos, de acordo com a entidade.

A modalidade favorita é o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), responsável por 90% da captação bruta no ano.

Se por um lado a previdência privada é um produto que os bancos adoram “empurrar” para seus clientes, por outro, bons produtos podem compor uma estratégia de longo prazo, principalmente para aqueles que visam pagar menos Imposto de Renda. 

Porém, para que ela seja eficaz, é preciso escolher a melhor previdência privada. Isto é: com um bom plano, taxas baixas, adequada ao perfil do investidor e utilizada de forma correta.

Neste guia você vai saber como escolher a melhor previdência privada, o que considerar na hora de realizar uma aplicação para não cair em armadilhas.

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O que é Previdência Privada?

A previdência privada, também chamada de previdência complementar, é um tipo de investimento que tem como objetivo gerar uma renda futura, geralmente na aposentadoria.

O titular pode optar por diferentes tipos de planos, de acordo com suas necessidades e objetivos para ele mesmo ou seu beneficiário.

Basicamente, a previdência privada é um fundo de investimento onde o patrimônio de um grupo de investidores é investido em busca proteção de capital e rentabilidade.

A previdência privada é um produto regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e existe de forma regular desde 1977, através da Lei nº 6.435.

Geralmente, existem duas fases principais nos planos de previdência privada: o período de acumulação e o período de usufruto do benefício.

Durante o período de acumulação o investidor realiza os aportes dos recursos que serão aplicados conforme as regras da seguradora.

No período de usufruto, o valor acumulado poderá ser resgatado integralmente ou na forma de uma renda complementar, conforme pré-definido em contrato.

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Como funciona a previdência privada

A previdência privada é um produto oferecido por instituições financeiras que atuam na administração do fundo, de modo semelhante ao que acontece com os demais Fundos de Investimentos do mercado.

A grande diferença está nos objetivos desses planos, que são o longo prazo, em especial a geração de renda para a aposentadoria.

O contribuinte geralmente escolhe o plano que vai aderir e realiza aportes regulares para que o dinheiro comece a se acumular e a crescer com os investimentos.

O gestor de carteira utiliza os recursos de quem participa do Fundo para investir em produtos financeiros, gerando ganhos ou perdas aos cotistas de acordo com as operações realizadas. 

Para esse serviço, eles cobram algumas taxas que veremos mais adiante.

Existem ainda algumas particularidades das previdências privadas à saber:

Planos abertos e planos fechados

Existem dois planos de previdência, os abertos e os fechados. A principal diferença entre eles é a forma com que moderam a entrada de novos investidores.

Os planos abertos são aqueles vendidos pelas instituições financeiras e que podem ser adquiridos por qualquer pessoa.

Estes, precisam seguir as regras estabelecidas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão do Ministério da Economia responsável pela fiscalização do segmento.

A título de curiosidade, existem ainda os planos fechados, também chamados de “fundos de pensão”.

Estes são criados por empresas ou outras entidades exclusivamente para atender a um grupo restrito de participantes, como seus funcionários ou associados.

Neste caso, o órgão responsável pela fiscalização é a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), também ligada ao Ministério da Economia.

Aqui vamos nos ater aos planos abertos de previdência privada, aqueles que eu, você e qualquer um pode participar.

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Composição da carteira

Assim como os fundos de investimentos, os fundos de previdência possuem carteiras distintas entre si. 

Dessa forma, cada investidor pode escolher aquele que melhor atende ao seu perfil e objetivos específicos.

A Anbima (Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) classifica o portfólio dos fundos de previdência em 4 categorias principais: 

Renda Fixa

São fundos que investem em ativos de renda fixa, como títulos públicos do Tesouro Direto, debêntures, CDBs, entre outros.

Dentro desta classificação, também são agrupados conforme o prazo médio dos ativos em carteira, o tipo de papéis e risco.

Balanceados 

Investem em diversas classes de ativos, como renda fixa, ações ou câmbio. 

São classificados em grupos conforme a porcentagem da carteira destinada a aplicações de renda variável. 

Assim, fundos de previdência balanceados 15, podem destinar até 15% da carteira à renda variável. 

Multimercados

Investem em diversos tipos de ativos, como renda fixa, variável, juros futuros e mercado de câmbio, seguindo regras específicas. 

Ações

Os fundos de previdência de ações investem pelo menos 67% da carteira em ações e outros ativos como bônus de subscrição e cotas de fundos de ações.

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Rendimento

O rendimento dos fundos de previdência privada varia de acordo com a composição da carteira e da estratégia adotada pelo gestor.

Via de regra, investimentos que envolvem um nível de risco mais elevado tendem a oferecer um resultado mais atrativo no longo prazo. 

Resgates

A forma de sacar o saldo acumulado na previdência privada pode mudar de acordo com as preferências do investidor.

No ato da contratação do plano o investidor escolhe uma entre as modalidades disponíveis de resgate. 

Contudo, há a possibilidade de alterar a maneira de resgate do capital em até dois meses antes do fim do período de acumulação.

As maneiras principais de receber os recursos na previdência privada são:

Saque total

O investidor resgata todo o saldo acumulado durante os anos de investimento de uma só vez.

Renda por prazo certo

O investidor recebe o benefício mensalmente por um prazo pré-estabelecido. No caso de falecimento, os beneficiários têm direito ao recebimento da renda até o término do prazo.

Renda mensal temporária

O investidor recebe o benefício mensalmente por um prazo pré-estabelecido. 

Em caso de falecimento no período definido, as parcelas restantes não são direcionadas aos beneficiários.

Renda mensal vitalícia

O Investidor recebe a renda mensalmente até o fim de sua vida. 

Em caso de falecimento, o pagamento será automaticamente cancelado, ou seja, os beneficiários não terão direito ao recebimento da renda.

Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário indicado

O titular recebe o benefício mensalmente por toda sua vida e, após o seu falecimento, o beneficiário indicado passa a receber um percentual dessa renda também por toda a vida. 

Vitalícia com prazo mínimo garantido

Os pagamentos são feitos até a morte do titular, mas ele pode estabelecer um prazo mínimo garantido de recebimento de renda com o limite de até 20 anos.

Caso este venha a falecer antes do término do prazo escolhido, a renda é recebida pelos beneficiários até o término desse prazo. 

Resgate antecipado

Existe ainda a possibilidade do investidor resgatar o dinheiro antes do fim do período de contribuição. 

No entanto, cada plano tem suas características e regras para isso.

Em geral, o saque total dos recursos só pode ser feito depois de cumprido um prazo de carência, que é de 60 dias ou mais.

Além do pagamento de taxas extras e imposto de renda que tornam essa alternativa pouco vantajosa.

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Tipos de Previdência Privada

A previdência privada aberta é classificada em dois tipos: o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). 

Basicamente, o que influencia na escolha de um tipo de previdência é a maneira como o investidor faz sua declaração de Imposto de Renda.

Entenda: 

PGBLVGBL
Permite deduzir até 12% da renda tributável;Não possui essa vantagem fiscal;
Desconto significativo para quem faz declaração completa IR;Ideal para quem faz declaração simplificada ou é isento;
No resgate, imposto incide sobre o valor total, não apenas sobre os rendimentos;No resgate, imposto incide apenas sobre os rendimentos;
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Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)

O plano tipo PGBL costuma ser indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, uma vez que pode usufruir dos benefícios fiscais dessa modalidade.

Isso porque quem contrata um PGBL pode deduzir em até 12% as contribuições realizadas no plano de sua renda bruta tributável como hoje é possível fazer com gastos com saúde e educação. 

Então, o investidor poderá pagar um valor de Imposto de Renda menor e usar essa economia para fazer novos investimentos.

No entanto, ele não estará livre do imposto, pois este incidirá sobre o valor total na hora do resgate da aplicação.

Na prática, o investidor adia o pagamento de IR agora para investir o dinheiro e pagar menos imposto no futuro, caso faça uma boa opção sobre o tipo de tributação que incidirá sobre a previdência, que veremos ainda neste post. 

Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)

O plano do tipo VGBL não possui essa vantagem fiscal do PGBL. Por isso, é mais recomendado para quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda.

No resgate, o Imposto de Renda incidirá exclusivamente sobre os rendimentos dos recursos acumulados. 

Lembre que um investimento não inviabiliza o outro. 

Geralmente quem faz a declaração no modelo completo de IR mas que quer aplicar mais do que 12% da renda tributável em previdência privada, tende a optar pelo VGBL.

Isso acontece pois acima do limite de 12% o PGBL deixa de valer a pena, uma vez que as contribuições não podem ser mais deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda.

A vantagem do VGBL, por outro lado, é que o Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos e não sobre o valor principal das contribuições, como no PGBL.

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Custos e taxas da previdência privada

Investir em previdência privada envolve custos de taxas e tributações que devem ser avaliados antes de escolher o melhor plano.

As duas taxas principais no investimento em previdência privada são:

Taxa de administração  

A taxa de administração é cobrada pela instituição que faz a gestão dos fundos  pelo serviço de administrar o dinheiro, exatamente como ocorre nos outros fundos de investimentos.

O valor dessa taxa sempre deve ser um critério de escolha dos fundos para que não prejudique a rentabilidade.

No caso dos fundos de previdência, ela é ainda mais importante, uma vez que a tendência é de que os recursos sejam mantidos neles por muitos anos, o que pode acabar gerando um impacto importante sobre a rentabilidade final.

Taxa de carregamento

Outra tarifa cobrada por alguns planos é a taxa de carregamento, seja de entrada ou de saída, toda vez que é realizada uma movimentação financeira.

O objetivo dessa taxa é remunerar os envolvidos na gestão e distribuição dos planos de previdência.

Felizmente, muitas instituições financeiras deixaram de cobrar a taxa de carregamento.

Geralmente são os grandes bancos que ainda cobram. Por isso, não é recomendado pesquisar bem para escolher a melhor previdência privada.

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Tributação da previdência privada

No plano de previdência, o investidor paga Imposto de Renda na hora de resgatar os recursos, independente do tipo de saque que optar (resgatar de uma vez ou receber um benefício mensal ao longo dos anos). 

Existem dois regimes de tributação que o cliente precisa escolher na hora em que contrata o plano: a regressiva e a progressiva.

Vale ressaltar que é possível migrar de um plano com tributação progressiva para um com tributação regressiva, mas não o contrário.

Veja em mais detalhes cada um deles:

Tabela Progressiva

A tributação progressiva segue as mesmas regras aplicadas aos salários, por exemplo, onde as alíquotas aumentam de acordo com o valor recebido.

O valor pago varia de zero a 27,5%, conforme a lista a seguir (valores válidos atualmente, em fevereiro de 2023):

  • Até R$ 1.903,98 – Isento
  • Entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65 – 7,5%
  • Entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05 – 15%
  • Entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68 – 22,5%
  • Acima de R$ 4.664,68 – 27,5%

A tabela progressiva da previdência vale a pena para quem pretende receber uma renda mensal inferior a R$ 60.000 por ano.

Lembrando que, se você tiver outros rendimentos tributáveis no período de resgate, eles são adicionados na conta ao calcular a alíquota efetiva de IR na tabela progressiva.

Ou então quem quer resgatar o valor logo, uma vez que as alíquotas na tabela regressiva são mais altas no curto prazo.

Tabela Regressiva

Na tabela regressiva a tributação diminui conforme o tempo de investimento. Ou seja, quanto mais tempo deixar o dinheiro aplicado, menos imposto vai pagar, indo de 35% até 10%, conforme tabela abaixo:

Período decorrido do aporteAlíquota de IR
Até 2 anos35%
de 2 a 4 anos30%
de 4 a 6 anos25%
de 6 a 8 anos20%
de 8 a 10 anos15%
Mais de 10 anos10%

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Vantagens da previdência privada

A melhor previdência privada é capaz de trazer muitas vantagens para os investidores.

Além de ser uma forma de guardar dinheiro para o futuro, também pode oferecer benefícios tributários e sucessórios importantes.

Sem come-cotas

Come-cotas é o apelido dado ao recolhimento periódico de IR sobre os rendimentos de determinados fundos de investimento.

Realizado a cada seis meses, é automática sobre os ganhos apurados pelo investidor naquele período que é retido na fonte. 

Embora a previdência privada seja um investimento em formato de fundo, não existe a cobrança do come-cotas.

Sucessão patrimonial

Os planos de previdência privada permitem escolher beneficiários no caso de morte do titular para receber o dinheiro.

Outro ponto interessante é o fato do benefício ser repassado diretamente para os beneficiários, sem necessidade de inventário e pagamento do “imposto sobre heranças”, o chamado Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

Portabilidade

Se você não escolheu a melhor previdência privada no passado, pode aproveitar a portabilidade e trocar de plano sem precisar resgatar o dinheiro.

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Desvantagens da previdência privada

Por muito tempo a previdência privada foi vista com muita desconfiança pelas altas taxas e carteiras pouco rentáveis. Felizmente, já é possível encontrar boas opções.

Mesmo assim é preciso ficar atento à:

Rentabilidade

Os custos com taxas de administração e carregamento podem prejudicar a rentabilidade do fundo.

Pesquise bastante para encontrar os fundos que cobram menos.

Liquidez

A previdência privada é um investimento de longo prazo.

Caso precise resgatar antes, é necessário respeitar o período de carência.

A alta carga tributária no curto prazo também desestimula resgates no período inferior a 10 anos.

Sem garantia

Da mesma forma que os fundos de investimento, os planos de previdência privada não são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

A “garantia” fica por conta da solidez da empresa/seguradora que está por trás do plano.

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Como escolher a melhor Previdência Privada

Agora que você já sabe os principais pontos desse produto de investimento, chegou a hora de saber como escolher a melhor previdência privada.

A escolha do plano de previdência deve ser coerente com o seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado) e seus objetivos.

Além disso, será necessário optar por PGBL ou VGBL, tabela de imposto de renda Regressiva ou Progressiva e a forma de resgate.

Para não errar na escolha, fique atento ainda ao gestor, composição do fundo, taxas e inclusão dos beneficiários.

1- Estratégia do fundo

Para escolher a previdência mais vantajosa procure entender a composição da carteira e a estratégia adotada pelos fundos. 

Em quais ativos o fundo investe e em qual porcentagem?

Ele acompanha as variações de indicadores de referência do mercado? 

Mantêm 100% do patrimônio líquido em títulos públicos federais ou outros ativos de baixo risco de crédito?

Mantém mais de 20% do patrimônio líquido em ativos de médio e alto risco? Possui mais de 67% da carteira em renda variável?

Existem diversas subdivisões dos fundos de previdência que consideram os prazos e riscos dos ativos.

Busque essas informações nos documentos relacionados ao fundo, disponibilizados pelas instituições financeiras que fazem a gestão e a distribuição das carteiras.

2- Gestão do fundo

Não esqueça de pesquisar sobre o histórico do gestor dos fundos de previdência e o desempenho passado das carteiras.

Os gestores são idôneos e com boa reputação?

A carteira costuma se comportar bem em períodos de mercado distintos?

3 – Comparação de taxas

Depois de se adequar ao seu perfil e passar pelo filtro de confiabilidade, analise as taxas cobradas.

Quando muito elevadas, elas podem prejudicar seus aportes e a rentabilidade final.

O ideal é dar preferência para empresas boas, com gestores confiáveis e que cobram a menor taxa de administração e taxa de carregamento.

4- PGBL ou VGBL 

Por fim, ao investir na previdência privada você terá que escolher a modalidade de previdência.

É aqui que muitos investidores ficam confusos e se perguntam qual a melhor previdência privada? PGBL ou VGBL?

Para não errar na escolha, você precisa saber como declara o imposto de renda e quanto planeja investir para sua aposentadoria por meio dos planos de previdência.

Para quem faz a declaração simplificada ou é isento da declaração de IR, o VGBL é o mais indicado, pois o IR incide no momento do resgate e apenas sobre o valor do rendimento da aplicação.

Para quem entrega a declaração completa do imposto de renda e possui a intenção de investir até 12% de sua renda anual em previdência privada, o PGBL é a melhor escolha, pois permite que pague menos imposto de renda durante a fase de acumulação.

Mesmo que o imposto de renda seja cobrado sobre todo o patrimônio acumulado no resgate, esse abatimento da base de cálculo no presente se torna interessante, pois, quanto menor o IR a ser pago, maior será o valor que sobra de sua receita para investir.

Já para aqueles que pretendem investir acima de 12% de sua renda anual em previdência privada, o ideal seria contratar simultaneamente um plano de previdência privada PGBL e outro VGBL.

Dessa forma, aplicar até 12% em um plano PGBL e o que passar dos 12%, aplica em um plano VGBL.

5- Tabela regressiva ou Tabela progressiva

Outra decisão que precisará tomar para escolher a melhor previdência privada é como vai ser a cobrança de imposto sobre esse dinheiro.

Em geral, para aqueles que pensam no longo prazo, quem tem mais tempo para investir, a opção mais vantajosa para a aposentadoria costuma ser a tabela regressiva, pois a alíquota do IR diminui com o tempo.

Já para quem tem pouco tempo para acumular patrimônio ou vai receber menos dinheiro por mês e não possui outras fontes de renda, a tabela regressiva é mais recomendada.

Porém, para a maior parte das pessoas, a tabela regressiva parece a melhor opção, já que o imposto pode chegar a apenas 10% após 10 anos de investimento.

Por outro lado, é muito fácil chegar em uma faixa de imposto maior do que essa na outra tabela.

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Combinações possíveis

Resumidamente, temos essas 4 combinações possíveis levando em conta o tipo e a tributação do plano para facilitar sua escolha da melhor previdência privada para você: 

PGBL + Regressivo

  • Quem faz declaração completa do IR
  • Pensa em investir no longo prazo (acima de 10 anos)

PGBL + Progressivo

  • Quem faz a declaração completa do IR
  • Pensa em investir no médio prazo (abaixo de 10 anos)
  • Vai fazer resgates na faixa isenta 
  • Soma de resgates + renda tributável fique abaixo de R$ 1.903,98 ou ainda, entre as faixas mais baixas de pagamento de Imposto de Renda (entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65)

VGBL + Regressivo

  • Quem faz a declaração do IR no modelo simplificado
  • Pensa em investir no longo prazo (acima de 10 anos)
  • Está se preocupando com a sucessão patrimonial

VGBL + Progressivo

  • Quem faz declaração do IR no modelo simplificado
  • Pensa em investir no médio prazo (abaixo de 10 anos)
  • Está se preocupando com a sucessão patrimonial

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Não erre na escolha do plano de previdência privada

A previdência privada é um produto financeiro que vem crescendo de popularidade, afinal, parte dos brasileiros já se deram conta que não será possível contar apenas com o benefício do Governo para sua aposentadoria.

Ainda assim ela ainda é muito mal compreendida.

A maioria das pessoas que investem em previdência privada não sabem como essa modalidade de investimento funciona, ou acham que é a única forma de gerar renda para a aposentadoria.

Aqueles que não investem, ainda têm receio de serem enganados e pagar demais pelo produto.

De fato, alguns planos de previdência privada ainda são empurrados por empresas e pessoas mal-intencionadas a seus clientes.

Felizmente, o investidor pessoa física não está mais restrito aos planos de previdência oferecidos pelas seguradoras dos grandes bancos, que muitas vezes são excessivamente conservadores e ainda cobram taxas elevadas.

Atualmente, diversas gestoras e corretoras têm parcerias com seguradoras independentes para oferecer versões previdenciárias dos seus fundos mais bem-sucedidos e renomados.

Portanto, existem bons planos de previdência, com uma boa gestão, taxas baixas e que não são necessariamente ultraconservadores.

Também é possível construir estratégias de investimento para a aposentadoria que vão além da Previdência Privada, sempre observando seus objetivos e tolerância ao risco.

Cada caso deve ser avaliado individualmente.

Às vezes, você consegue montar uma boa carteira de ativos sem uma previdência privada, mas há casos em que ela pode sim valer a pena, como no caso de sucessão patrimonial e vantagens tributárias.

Para montar a melhor estratégia para a sua aposentadoria, é essencial contar com o apoio de profissionais capacitados.

Na GuiaInvest Wealth nossos consultores estão preparados para entender a sua realidade e propor as melhores alternativas de investimento para cada objetivo, sempre respeitando sua tolerância ao risco.

Conte com a consultoria de investimentos do GuiaInvest para montar seu plano de investimentos e comece hoje mesmo a investir no seu futuro!

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