O Erro Fatal que os Investidores Cometem

Pare de lutar contra o que não pode controlar e foque no que está ao seu alcance.
O Erro Fatal que os Investidores Cometem
Imagem: Freepik

Um dos maiores erros que vejo investidores cometerem é direcionar sua atenção e energia para o que eles NÃO podem controlar, ignorando o que está ao seu alcance.

Você também comete esse erro fatal?

Se sim, continue lendo para saber como se proteger dele de uma maneira simples e fácil.

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O fato é que entender o que está dentro de nosso controle em investimentos é fundamental, e frequentemente negligenciado. 

E digo mais…

Muitos investidores, especialmente os novatos, entram no mundo dos investimentos pensando que podem controlar tudo, ou que devem fazer isso para serem bem-sucedidos. 

No entanto, essa é uma perspectiva enganosa e perigosa. Para entender melhor, quero usar a metáfora do marinheiro.

Imagine que você é um marinheiro, capitão de um barco, navegando em um vasto oceano. A embarcação, as velas, o leme, a tripulação, são aspectos que estão sob o seu controle. 

Você pode ajustar as velas, alterar a rota e comandar sua equipe. No entanto, não importa o quão habilidoso você seja, não consegue controlar o oceano em si, nem a direção ou intensidade do vento.

Esses são fatores externos, impulsionados por forças da natureza que estão além do seu alcance.

Assim é com os investimentos. 

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Existem aspectos que você pode controlar, como onde e quando investir, quanta diversificação você quer em seu portfólio, e a quantidade de risco que você está disposto a assumir. 

Mas existem outros fatores – como as flutuações do mercado, mudanças políticas, crises econômicas, entre outros – que são como o oceano e o vento: imprevisíveis e além do controle de qualquer investidor.

O marinheiro experiente aceita essa realidade e usa suas habilidades e conhecimentos para navegar adequadamente, apesar dessas incertezas. 

Da mesma forma, o investidor sábio entende que não pode controlar o mercado e suas flutuações, e em vez de lutar contra essa realidade, ele aprende a trabalhar dentro dessas limitações, maximizando o que está ao seu alcance e aceitando o que não está.

O exemplo de Warren Buffett é ilustrativo do conselho em questão

Buffett, como muitos sabem, é um dos investidores mais bem-sucedidos de todos os tempos. Ele é famoso por se ater estritamente à sua “zona de competência”, ou seja, investir apenas em empresas cujos modelos de negócios ele entende profundamente. 

Mas o que nem todos percebem é o quão disciplinado ele é em se concentrar apenas nos fatores que pode controlar.

Ele não tenta prever a direção geral do mercado, nem permite que seu processo de investimento seja perturbado por eventos econômicos globais que estão fora de sua esfera de controle. 

Em vez disso, Buffett se concentra em avaliar a saúde financeira de uma empresa, a qualidade de sua administração e a viabilidade de seu modelo de negócio. Todos esses são fatores que ele pode avaliar e controlar em sua tomada de decisão.

Em várias ocasiões, Buffett optou por não participar de ondas de investimentos populares simplesmente porque elas estavam fora de sua área de compreensão. 

Mesmo durante a bolha das dotcom no final dos anos 1990, ele evitou investir em empresas de tecnologia, pois sentia que não entendia seus modelos de negócios. 

Essa abordagem, eventualmente, provou ser sábia quando a bolha estourou.

Sua filosofia de investimento sempre enfatizou a importância de se concentrar no que se pode controlar – compreensão, análise e paciência – ao invés de se preocupar com as flutuações do mercado que estão além do controle de qualquer investidor. 

Isso demonstra como uma abordagem focada pode levar ao sucesso a longo prazo.

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Contrastando, temos o exemplo da Long-Term Capital Management (LTCM), um fundo de hedge que serve como um lembrete concreto das consequências de não aderir a este conselho. 

No final dos anos 90, o LTCM, apesar de ter em seu quadro mentes brilhantes da economia e Nobel laureates, cometeu o erro de tentar prever eventos macroeconômicos globais que estavam além de seu controle.

Confiantes em seu complexo modelo matemático, eles assumiram posições de alto risco em uma variedade de mercados, tentando prever movimentos de mercado e condições econômicas futuras, variáveis que estão além do controle de qualquer investidor. 

Quando a crise financeira russa de 1998 aconteceu, um evento imprevisível e fora do controle do LTCM, o fundo encontrou-se em uma posição altamente vulnerável.

A crise levou a uma reação em cadeia nos mercados financeiros que o LTCM não havia previsto, e suas posições altamente alavancadas começaram a gerar perdas astronômicas. 

A situação ficou tão séria que a falência do LTCM ameaçava desestabilizar todo o sistema financeiro global, levando o Banco Central Americano a organizar um resgate.

Em suma, o LTCM tentou controlar o incontrolável e pagou o preço. Sua queda dramática serve como um aviso para todos os investidores sobre a importância de focar no que você pode controlar e ignorar o que está além do seu alcance.

A lição final é mais do que uma simples sugestão para se concentrar no que você pode controlar; é um conselho essencial para uma tomada de decisão eficaz e equilibrada no investimento.

Compreender o que está ao nosso alcance nos permite tomar medidas assertivas. Uma maneira inteligente de aplicar isso é com ajuda de um consultor de investimento.

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Se concentre no que pode controlar

Podemos não ter controle sobre:

  • decisão do COPOM sobre a taxa de juros;
  • flutuações do IBOV;
  • decisões políticas do presidente;
  • crises econômicas globais;
  • surto de uma nova pandemia mundial;

Mas temos total controle sobre:

  • nossa disciplina em aderir a um plano de investimentos de longo prazo; 
  • nosso planejamento financeiro;
  • diversificação da nossa carteira;
  • escolha dos nossos investimentos;
  • nossa atitude diante dos momentos de pânico e euforia;

Ao focarmos em áreas que estão sob nossa responsabilidade direta, eliminamos as distrações improdutivas e reduzimos a ansiedade produzida por fatores externos. 

Afinal, não podemos prever ou controlar todas as circunstâncias, mas podemos controlar como reagimos a elas.

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Investir é tanto uma questão de habilidade quanto de filosofia. 

Essa habilidade vem do conhecimento e da experiência, mas a filosofia, a sabedoria de investir, vem da compreensão de princípios fundamentais como este: 

Concentre-se no que você pode controlar e aprenda a se adaptar, com tranquilidade, ao que você não pode.

P.s.: Está com dificuldade de gerenciar seus investimentos por conta própria? Considera a possibilidade de ter ajuda de um consultor de investimentos. Agende uma consulta com um consultor da GuiaInvest Wealth!

Um abraço,

André Fogaça

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