Por Que Investidores Experientes Perdem Dinheiro? O Comportamento Explica

Pequenas mudanças no seu comportamento como investidor podem proteger o que você construiu com tanto esforço.
Imagem: freepik.

Se você já investe há alguns anos, provavelmente já sentiu aquele nó no estômago ao ver seu patrimônio oscilando. 

Não importa o quão experiente você seja, sempre surge aquela dúvida:

“Será que eu deveria agir agora ou manter a calma?” 

Esse tipo de questionamento é mais comum do que parece.

E é justamente nesse ponto que o aconselhamento comportamental se torna o seu maior aliado.

O aconselhamento comportamental é um dos 7 pilares essenciais do método que a consultoria da GuiaInvest usa para atender clientes multimilionários.

Esse artigo vai te mostrar como pequenas mudanças no seu comportamento podem proteger o que você construiu com tanto esforço e, mais importante ainda, fazer seu patrimônio crescer de maneira mais inteligente. 

Ao longo deste texto, você vai perceber que a chave para tomar decisões financeiras mais acertadas está muito mais ligada às suas emoções e ao seu comportamento do que às movimentações do mercado.

Por exemplo, já parou para pensar em como o medo de perder faz você segurar investimentos ruins por tempo demais

Ou como a euforia leva tanta gente a investir no auge de uma alta só para ver os preços desabarem logo em seguida?

Não se trata apenas de “não repetir os erros do passado”. 

Vou te mostrar formas práticas de como evitar cair nessas armadilhas e tomar decisões racionais, mesmo nos momentos mais críticos.

E isso é só o começo. Existe um modo de garantir que você controle o que pode ser controlado, sem perder tempo tentando prever o imprevisível. 

Um jeito simples e eficaz de manter o foco nos seus objetivos financeiros, sem se deixar levar pelo caos que, inevitavelmente, vem de tempos em tempos no mercado. 

E esse método tem funcionado por décadas, tanto no mercado brasileiro quanto no americano.

Agora, antes de continuarmos, vou te deixar com uma questão importante: o que realmente determina o sucesso dos seus investimentos? 

Não é o retorno que o mercado te dá, mas sim algo que depende diretamente de você. E eu vou te explicar exatamente o que é a seguir.

A Importância do Comportamento no seu Sucesso como investidor

Você já deve ter notado: no mercado financeiro, a diferença entre ganhar ou perder dinheiro muitas vezes está no seu comportamento, e não no ativo em si. 

Não importa o quanto você estude uma ação ou acompanhe as tendências, se as suas decisões forem tomadas com base em emoções, as chances de errar aumentam. 

Isso acontece mais do que se imagina, especialmente quando falamos em comprar na euforia e vender no pânico.

Um exemplo clássico disso foi o que aconteceu no Brasil durante a crise de 2020. 

Em março daquele ano, o Ibovespa chegou a cair mais de 40% em poucas semanas.

Investidores menos preparados se apressaram em vender suas ações no fundo do poço, enquanto os mais experientes mantiveram a calma. 

O resultado?

Quem vendeu em pânico viu o índice recuperar 68% até o fim do ano e perdeu a chance de participar dessa alta.

No mercado americano, a mesma dinâmica aconteceu. Durante a crise de 2008, as ações da Apple despencaram quase 60%. 

Muitos investidores se desfizeram dos papéis por medo de perder mais, mas quem segurou obteve um retorno de mais de 500% nos cinco anos seguintes.

Esses exemplos mostram como as emoções influenciam nossas decisões. 

O medo de perder faz você vender cedo demais. A ganância te leva a comprar quando todos já estão comprando, muitas vezes no topo. 

O segredo está em manter a disciplina e seguir um plano.

Vieses Comportamentais e Suas Implicações 

Quando se trata de investir, o comportamento costuma ser um dos fatores mais subestimados – e perigosos. 

E são os vieses comportamentais que frequentemente fazem até os investidores mais experientes cometerem erros básicos. 

Eles agem como atalhos mentais que, apesar de simplificarem algumas decisões, acabam distorcendo nossa percepção da realidade.

Aqui estão alguns dos principais vieses que afetam as decisões de investimento:

  1. Viés de ancoragem

Ocorre quando você usa uma informação inicial – como o preço que você pagou por uma ação – para tomar decisões futuras.

Sabe quando você comprou ações da Vale a R$ 70 e, mesmo com elas caindo para R$ 50, insiste em esperar que voltem ao preço original?

Isso é ancoragem. O mercado já não é mais o mesmo, mas você fica preso ao valor inicial.

  1. Aversão à perda

O medo de perder é tão forte que você acaba segurando investimentos ruins por tempo demais, só para evitar admitir um erro. Isso foi muito comum durante a crise de 2008.

Muitos investidores, tanto no Brasil quanto nos EUA, se recusaram a vender suas ações mesmo quando era evidente que elas não se recuperariam no curto prazo.

No fim, o prejuízo foi ainda maior.

  1. Efeito manada

Esse viés ocorre quando você se deixa levar pelas decisões dos outros. Aconteceu bastante durante o boom das criptomoedas.

Em 2017, quando o Bitcoin chegou a quase US$ 20.000, milhares de pessoas correram para comprar, com medo de “ficarem de fora”.

O resultado? Quando o preço despencou em 2018, muitos perderam boa parte do dinheiro investido.

  1. Excesso de confiança

Esse viés é especialmente perigoso. Depois de algumas boas decisões, é fácil achar que você “dominou” o mercado.

Um exemplo disso foi a bolha das “ponto com”, no início dos anos 2000, onde investidores achavam que as ações de tecnologia só subiriam.

Eles ignoraram os sinais de alerta, confiantes de que sabiam mais que o mercado.

Esses vieses, se não forem controlados, podem fazer você tomar decisões que vão contra seus interesses. 

Mas calma, o próximo passo é entender como você pode evitar cair nessas armadilhas e garantir que suas decisões sejam baseadas em racionalidade – e não em impulsos emocionais.

O Papel do Consultor de Investimentos na Gestão de Comportamentos

Quando o mercado começa a oscilar e os nervos ficam à flor da pele, é comum que investidores queiram agir por impulso. 

E é exatamente aí que o consultor de investimentos se torna uma peça-chave. 

Ele não está apenas ali para indicar onde colocar seu dinheiro, mas, principalmente, para te ajudar a evitar os erros que surgem quando as emoções assumem o controle.

Um exemplo claro disso foi em 2015, quando a bolsa brasileira caiu quase 13% em poucos dias por conta da crise política e econômica. 

Muitos investidores venderam suas posições no desespero, enquanto os que tinham o apoio de um consultor mantiveram a calma e seguiram seus planos. 

Quando o mercado se estabilizou, aqueles que mantiveram suas carteiras viram seus investimentos se recuperarem, enquanto quem vendeu no pânico registrou perdas irreversíveis. 

Dados da Anbima mostraram que, entre 2015 e 2016, quem manteve o foco em aportes e diversificação obteve rendimentos médios de 15% em fundos multimercado.

Consultores usam estratégias específicas, como definir uma alocação de ativos sólida e te orientar a não se deixar influenciar pelas manchetes do momento. 

Durante a queda do S&P 500 em 2018, muitos investidores tentaram antecipar o fundo do poço e acabaram perdendo a recuperação rápida que se seguiu nos meses posteriores. 

Quem seguiu o conselho de manter a disciplina e continuar investindo, ao invés de tentar prever o mercado, se beneficiou dos mais de 20% de alta em 2019.

Além de tudo isso, o consultor ajuda você a criar uma rotina de aportes e te mantém firme no plano de longo prazo, mesmo quando as oscilações te tentam a mudar de rota. 

O foco não está em “prever o futuro”, mas sim em garantir que você tome decisões racionais, evitando decisões emocionais que costumam custar caro.

Agora, uma pergunta:

o que você pode fazer para potencializar ainda mais seus aportes e garantir um futuro financeiro ainda mais sólido? 

O próximo ponto vai te surpreender.

Estratégias Práticas para Superar Emoções e Tomar Decisões Racionais

Quando o assunto é investir no longo prazo, controlar suas emoções pode ser o fator decisivo entre o sucesso e o fracasso. 

O mercado financeiro é conhecido por suas oscilações e momentos de estresse, mas deixar suas decisões serem guiadas por sentimentos como medo ou euforia só vai te colocar em situações complicadas. 

A boa notícia?

Existem estratégias simples que podem te ajudar a superar essas armadilhas emocionais e manter o foco no que realmente importa.

A primeira dica prática é automatizar seus investimentos, o famoso “piloto automático”

Isso significa programar aportes regulares na sua carteira, sem precisar tomar decisões toda vez que o mercado se mexe. 

No Brasil, muitos investidores usam essa estratégia aplicando todo mês uma porcentagem da sua renda em ETFs, como o BOVA11

Nos Estados Unidos, a mesma prática é comum em fundos de índice como o S&P 500 ETF (SPY). Isso permite que você compre tanto em momentos de alta quanto de baixa, diluindo os riscos e evitando decisões impulsivas.

Outra questão essencial é definir metas claras para seus investimentos. 

Isso parece básico, mas muitos investidores entram no mercado sem saber exatamente o que querem atingir. 

Quer acumular R$ 1 milhão em 10 anos? Ou talvez ter uma renda passiva de R$ 5 mil por mês

Quando você tem clareza sobre seus objetivos, fica muito mais fácil seguir um plano de investimento sem se deixar levar pelas emoções do dia a dia.

Agora, disciplina é o próximo passo. Se você já tem um plano e metas bem definidas, o mais importante é seguir o plano, independentemente do que o mercado ou as notícias digam. 

E aqui está o segredo:

quanto mais você segue esse processo, mais seus resultados vão se aproximar dos seus objetivos, sem precisar de previsões ou “golpes de sorte”.

E por falar em disciplina, uma dúvida comum é: “será que estou mesmo no caminho certo?” 

No próximo tópico, vou te mostrar como o ciclo emocional do mercado pode, na verdade, ser a sua maior oportunidade de crescimento.

O Ciclo de Emoções do Investidor e Como Aproveitá-lo

Você já reparou como suas emoções mudam conforme o mercado oscila? 

Isso acontece com todo mundo. 

O ciclo de emoções no mercado financeiro segue um padrão quase inevitável: começa com o otimismo, evolui para a euforia, passa pelo medo, chega ao pânico e, finalmente, desemboca na depressão. 

O problema é que a maioria das pessoas só percebe isso quando já é tarde demais.

Na fase de euforia, por exemplo, é comum ver investidores comprando ações quando os preços estão nas alturas. 

Um exemplo clássico foi a alta do Ibovespa em 2007, quando muitos acreditavam que a festa nunca acabaria. 

Resultado?

Quem comprou ações no pico viu o índice despencar mais de 40% em 2008. 

Por outro lado, durante o pânico da crise de 2008, quem teve sangue frio e comprou ações de empresas sólidas aproveitou a recuperação subsequente.

Nos Estados Unidos, a crise de 2020 causada pela pandemia foi outra prova disso. 

O S&P 500 caiu mais de 30% em março, e muitos venderam no desespero. Já aqueles que mantiveram a calma e compraram na baixa, viram o índice fechar 2020 com uma alta de 16,3%.

A estratégia é simples na teoria, mas difícil na prática: comprar na baixa e vender na alta

O segredo está em controlar suas emoções, não seguir a manada.

E é aí que o aconselhamento comportamental faz toda a diferença.

Benefícios de Alinhar Metas Pessoais e Profissionais ao Comportamento Financeiro

Cada pessoa tem uma tolerância ao risco diferente e, por isso, é fundamental que você descubra seu perfil para preservar e multiplicar seu patrimônio

Alinhar suas metas financeiras com seus objetivos de vida é o segredo para garantir que você não só construa um futuro sólido, mas também viva bem no presente. 

Afinal, de que adianta investir para o longo prazo se você não aproveita a jornada? 

O grande desafio está em encontrar o equilíbrio entre acumular patrimônio e usufruir dele ao longo do caminho.

O que muita gente ignora é que é perfeitamente possível equilibrar esses dois mundos. 

Estudos do mercado financeiro brasileiro, como a pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), mostram que o investidor médio precisa de uma taxa de retorno de cerca de 5% ao ano acima da inflação para garantir uma aposentadoria confortável. 

Mas isso não significa que você precisa esperar a aposentadoria para realizar seus sonhos. 

Nos EUA, um estudo da Vanguard aponta que, ao destinar 5% do seu portfólio para metas de curto prazo, como viagens ou a compra de bens, o investidor ainda mantém um crescimento estável no longo prazo, sem comprometer seus objetivos futuros.

Agora, pense nas suas metas pessoais

Quer comprar uma casa, fazer aquela viagem dos sonhos ou garantir a educação dos filhos?

Tudo isso pode ser planejado sem que você tenha que sacrificar seu futuro financeiro. 

O segredo está em separar o que é essencial para o futuro daquilo que você pode realizar agora, usando investimentos de baixo risco e com liquidez para suas metas de curto prazo.

E não se trata apenas de números, mas de qualidade de vida. 

Você pode ter retornos financeiros incríveis no longo prazo, mas se não estiver aproveitando o presente, o equilíbrio se perde. 

Conclusão: O Valor do Aconselhamento Comportamental a Longo Prazo

Olhando para tudo o que vimos até aqui, fica claro que o comportamento do investidor é o fator que mais pesa no sucesso a longo prazo. 

Não importa se você investe em ações, fundos imobiliários ou até em criptomoedas; no final, o que vai determinar se você vai aumentar seu patrimônio de forma consistente ou ver seu dinheiro evaporar é como você reage ao mercado.

Pesquisas recentes, como a da Dalbar nos EUA, mostram que investidores individuais perdem, em média, cerca de 3% ao ano em comparação ao retorno de mercado simplesmente por não controlarem suas emoções. 

No Brasil, um estudo da XP Investimentos indicou que o investidor médio rende menos que o Ibovespa porque entra e sai das aplicações na hora errada. 

E isso, como já vimos, não acontece por falta de conhecimento, mas por erros comportamentais.

Se você quer evitar esses erros — e, no longo prazo, proteger milhões do seu patrimônio —, buscar ajuda de um consultor especializado pode ser a decisão mais inteligente que você pode tomar agora. 

Afinal, ter alguém experiente ao seu lado, capaz de te manter no rumo certo mesmo quando tudo parece desmoronar, faz toda a diferença.

Caso você precise de ajuda para lidar com seus investimentos, agende uma conversa gratuita com um dos nossos consultores de investimentos da GuiaInvest

Eles irão te orientar nas melhores práticas para evitar tomar decisões equivocadas que possam prejudicar seus objetivos financeiros.

Faça um agendamento gratuito e aguarde o nosso contato para montar o seu plano de investimentos.

Um abraço,

André Fogaça.

COMPARTILHE

Dicas de Investimentos em seu Email

Ao clicar no botão você autoriza o GuiaInvest a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

O Que Ler Agora...

plugins premium WordPress

Quer ganhar um plano de investimentos para aumentar a rentabilidade da sua carteira?

Responda 4 perguntas rápidas e ganhe uma consulta gratuita com um consultor.